O dossiê do Estadão


O material do Estadão sobre o caso das contas de FHC, em seguida ao da Folha, é uma demonstração cabal (embora pobre) de como se opera a competição na mídia (clique aqui).

Veja solta o tal dossiê. O tema já estava em fase de morte precoce. Na própria segunda-feira, a Ministra Dilma Rousseff explicou que a Casa Civil estava armazenando todos os dados anteriores a 2002 no sistema. Esses dados estavam em Excel.

Aí a Folha pega o mesmo dossiê e “descobre” que quem comandou a operação foi a Secretária Executiva da Casa Civil Erenice Alves. Virou manchete! A pessoa encarregada do dia a dia da Casa Civil tinha ordenado a operação. Queriam o quê?

Agora, precisando entrar na competição, o “Estadão” comete o seu dossiê, monta o "cozidão" no qual o ponto mais relevante – além do Arthur Virgílio, é claro – é o presidente da OAB dizendo que “se” houve quebra de sigilo, é crime. O “se” salvador perpassa todo o texto.

Na edição impressa uma bela ilustração provando que... provando que... provando que a sala da Secretária Executiva da Casa Civil ficava ao lado do Gabinete da Ministra e do presidente da República.

E la nave va.

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