Gastos "Daquilo" chega a Portal da Transparência.
Em meio à turbulência política provocada pelo vazamento de informações sigilosas referentes a gastos do governo de Fernando Henrique Cardoso, a Controladoria-Geral da União (CGU) disponibilizou nesta semana, no Portal da Transparência, os gastos com cartões de crédito corporativo do governo tucano em 2002.
Ao todo, o governo FHC gastou R$ 3.004.180,40 com o cartão corporativo, sendo que quase todas as despesas foram produzidas pela própria Presidência da República ou por órgãos vinculados diretamente a ela (cerca de R$ 2,8 milhões).
(...) As informações preservam o sigilo dos dados dos gastos secretos feitos com o cartão pelo gabinete da Presidência, que somam R$ 1.045.110,75.
Os gastos secretos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também tiveram seu conteúdo protegido, somando R$ 1.723.132,79. (...)
As despesas sigilosas do gabinete da Presidência somaram cerca de R$ 1 milhão em 2002 e aumentaram já no ano seguinte. No primeiro ano do governo Lula, os cartões corporativos produziram um total de despesas de R$ 9.262.660,44.
As despesas secretas do gabinete da Presidência somaram R$ 5.606.183,22.
É nesse último parágrafo que está o foco dessa disputa toda.
Comentário de M. Helena G. Crespo
Entre o primeiro e o segundo parágrafos dessa notícia falta um parágrafo fundamental: " Essas despesas foram produzidas de setembro a dezembro de 2002, período em que o cartão corporativo passou a ser usado na prática pelo governo federal....."
Enfim, essa despesa de 3 milhões e pouco é de 3 meses apenas do gov. FHC, e está sendo comparada com o gasto de 1 ano do governo Lula.
São grandezas diferentes...
Ainda tem pessoas que dizem: A imprensa brasileira é imparcial. Quanta falta de carater, coragem de assumir que são parcialissimo.
ResponderExcluirPrezados amigos
ResponderExcluirNão vamos perder o foco da questão. A questão é que os cartões corporativos têm sido usados para saques e complementação salarial. O contribuinte não fica sabendo com o que a Presidência da República gasta.
Crimes cometidos no governo FHC não podem justificar crimes cometidos no governo Lula.
Mais uma coisa, roubar R$ 1.000 e roubar R$ 10.000 é roubo da mesma forma.
ResponderExcluirLaguardia, poderia citar um país que não exista sigilo para algumas despesas de chefe de estado ou chefe de governo? Cite apenas um por favor. Você sabe que o que acontece aqui no Brasil é a luta politica com apoio escancarado da midia a favor da oposição.
ResponderExcluirIK
ResponderExcluirNão vou entrar nesta. É perda do foco. O foco da questão é que está havendo desvio de dinheiro público ilegalmente e isto está sendo escondido do povo sobre o manto de segredo de estado.
Desde quando a compra de picanha argentinha para a presência da república é segredo de estado?
Mesmo assim vou pesquisar e te dar o nome de um país onde não existe esta mamata de cartão corporativo com direito a saque em dinheiro.
Isto aconteceu na Universidade de Uberlândia, onde o motoqueiro tinha um cartão corporativo para sacar dinheiro para o Reitor.
iK
ResponderExcluirNão si se você sabe, mas a utilização de cartões de crédito corporativo são o meio menos secreto de despesas. Pense bem o número de pessoas que têm acesso às informações de uma compra com cartão de crédito.
1. O vendedor
2. A operadora do cartão de crédito. No caso do cartão Visa a informação da compra vai para Miami onde tudo do Visa é centralizado.
3. O Banco - no caso dos cartões do governo o Banco do Brasil.
Pense bem, nesta história toda, quantas pessoas têm acesso a informação desde a hora da compra, até a emissão da fatura e pagamento.
Os gastos de segurança nacional não são e não devem ser feitos com cartões corporativos. É burrice, pois não Têm confidencialidade necessária.
Na internet, se você pesquizar pelo google "government corporate credit cardas" você vai encontrar as regras de uso do governo da Australia e vai ver que é proibido saque e as despesas são limitadas a $500,00