Relatório aponta que deputado encomendou informações a coronel reformado da PM No telefone, pedetista falava em levantar dados também contra o então secretário do Trabalho da cidade, Geraldo Vinholi
De Rubens Valente:
Relatórios da Polícia Federal na Operação Santa Tereza atribuem ao deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) um plano para criar "um escândalo" que pudesse atingir o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) e o então secretário municipal do Trabalho, Geraldo Vinholi (PDT-SP). A estratégia culminou com a renúncia de Vinholi, no dia 7 de março.
A operação da PF começou, em dezembro passado, a investigar uma casa de prostituição nos Jardins. Depois detectou um suposto esquema para desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Também interceptou diálogos telefônicos que indicariam uma trama de Paulinho para bombardear Kassab, o que abriria espaço para uma eventual candidatura do deputado a prefeito de São Paulo.
Segundo a PF, Paulinho encomendou ao coronel reformado da Polícia Militar Wilson de Barros Consani Júnior, 50, preso na última quinta-feira, a tarefa de colher subsídios para atingir Vinholi e Kassab.
"Foi constatada a sua ligação [de Consani] com o deputado federal Paulinho, possível candidato à Prefeitura de São Paulo, para o qual, segundo diálogos de Consani com HNI [homem não identificado], Consani será responsável por criar um tumulto para atingir "GV", possivelmente Gilberto Kassab", apontou relatório do delegado Rodrigo Levin, que mais tarde corrigiu "GV" -as iniciais do secretário de Kassab. Levin escreveu em novo relatório: "Evidenciam-se também suas tratativas a fim de criar escândalo para denegrir a imagem do candidato à Prefeitura de São Paulo, possivelmente Gilberto Kassab, visando a valorizar a candidatura de" Paulinho.
Um diálogo captado entre o coronel e Paulinho em 7 de fevereiro passado indica, segundo a PF, que o deputado cobrava resposta. Para a PF, Paulinho "queria saber do escândalo que Consani estaria preparando para possivelmente beneficiá-lo na eleição".
No início de março, Consani descobriu, enfim, o que poderia ser usado contra Vinholi e Kassab. Consani contou que Vinholi teria sido suspeito de participação de três homicídios, no interior de São Paulo, e ainda fora alvo de denúncias de compra de votos. Vinholi disse ontem à Folha que é inocente no caso dos homicídios, que não foi denunciado no caso e que nunca foi intimado sobre possíveis fraudes eleitorais.
Consani e outro homem fizeram contatos com jornalistas e agendaram um encontro entre um produtor de TV e Gaspar. Consani recomendou ao pedetista que desse a entender que a denúncia chegara por acaso ao PDT. A reportagem não foi divulgada. Um dia depois, Vinholi pediu demissão da secretaria.
Ao mesmo tempo em que, segundo a PF, tramava contra Kassab e Vinholi, Paulinho gabava-se da atenção que Geraldo Alckmin (PSDB) lhe dava, em busca de uma aliança. Em conversa no dia 3 de março, Paulinho contou que o tucano estivera em sua casa no dia 2. Teria dito que Alckmin "está louco para fazer uma composição com nosso banco [BNDES] e com ele particularmente"
É impressionante o nível qu chegou a corrupção e a malandragem dos políticos no Brasil, principalmente depois de 2002. E dossiê para todo o lado tentanto incriminar os adversários políticos. Perdeu-se inteiramente a vergonha da cara, a hombridade, honestidade e ética.
O pior é que o povo começa a achar isto natural. Todo mundo só quer uma boquinha para também mamar nas tetas da nação.
Ou se elimina o mal pela raiz ou em breve estaremos sendo governados pelos narcotraficantes.
Quem é governado por narcotraficantes é a Colombia, do teu idolo ultradireitista Uribe.
ResponderExcluirVocê tá afastado e não sabe nem o qu está falando.
ResponderExcluirribe é o presidente com maior índice de popularidade da América. Já o seu adorado Lula está em sexto lugar.
Uribe combate os narcotraficantes da FARC e está ganhando a guerra com apoio do povo colombiano.
Até o Nelson Jobim, Ministro da Defesa de Lula já falou, que se os narcotraficantes vierem para cá serão recebidos a bala.
Nós não precisamos de entreguuistas anônimos como você.