Caso Alstom - SP

Contratos do Metrô de São Paulo no valor de R$ 556 milhões com a fornecedora de trens Alstom são considerados irregulares pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), informam os repórteres José Ernesto Credendio e Mario Cesar Carvalho em matéria da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Em um negócio no qual o Metrô retomou um contrato feito com a fabricante, em 1992, 11 trens foram adquiridos por R$ 500 milhões. Segundo o TCE, esse contrato gerou um prejuízo ao Metrô estimado em R$ 70 milhões.

Pelo contrato de 1992, cabia à fornecedora o pagamento dos impostos. No entanto, em uma licitação feita no ano passado, se o governo importasse os trens diretamente pagaria 14% a menos de impostos. Bastava ter incluído a compra dos trens nessa licitação. Estranhamente, o Metrô preferiu a prorrogação do contrato antigo.

A francesa Alstom tem sido alvo de investigações na Europa, na Ásia e na América do Sul, acusada de pagar propina para fechar contratos --incluindo o contrato com o Metrô de São Paulo, no qual a empresa francesa é acusada de pagar US$ 6,8 milhões em propina para receber um contrato de US$ 45 milhões.

O presidente da Alstom, Patrick Kron, afirmou não saber nada sobre as suspeitas de corrupção que afetam a empresa.

Cpi para investigar tucademos em SP?

Nem pensar!!!

E tem mais, para o STF em SP Cpi não é um direito das minorias... só em Brasília.

3 comentários:

  1. A balança que simboliza a justiça pende sempre afavor dos ricos e poderosos. No que diz respeito a tucanos e demos é cega mesmo, não enxerga nadica de nada.

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  2. Bom que o jornalismo investigativo não investiga nada quando o alvo são do PSDB/DEMO. O PIG é uma vergonha.

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  3. CPI em governo tucano?! Isso existe? Acho que é só uma lenda urbana... Nem Parlamento, nem PIG, sabiam o que era investigação durante os mandatos do FHC. O Lula assumiu, de repente, como num passe de mágica, a Imprensa descobriu que podia fazer denúncias. Baita saia justa quando eles precisam veicular uma coisa dessas em São Paulo.

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