Imposto de Renda Negativo

Não adianta só criticar. É preciso apresentar propostas alternativas.

Portanto aqui vai uma para se pensar e discutir sobre ela.

Não é uma proposta de um sistema que eu inventei. Na verdade é uma proposta de Milton Friedman.

Segundo Friedman, a economia só se desenvolve se houver distribuição de renda. Até aí nenhuma novidade, e no Brasil isto vem sendo feito bem ou mal atavés do Bolsa Família, programa este originário de governos anteriores.

Qual é a proposta alternativa?

O Imposto de Renda Negativo. Como isto funciona?

Hoje, somente incide IR para as pessoas que ganham acima de R$ 15.764,28 por ano, ou R$1.212,64 mensais.

O programa de Imposto de Renda Negativo (ou renda mínima nas palavras do Senador Suplicy) fucionaria da seguinte forma:

Todos teriam que fazer sua declaração de Imposto de Renda. Aqueles que tivessem uma renda inferior a metade do limite anual (R$15.764,28 é o limite), ou seja uma renda igual ou inferior a R$ 7.882,14. Receberiam do governo, como IR negativo uma complementação para isto.

Desta forma, uma família com renda zero no ano, receberia R$606,32 mensais.

Vamos supor que a renda desta família fosse de R$ 2.000,00 no ano. O goerno teria de repor como IR negativo R$ 5.882,14, ou seja R$ 452,47 mensais. Caso a família continuasse a ter uma renda de R$ 2.000,00 por ano, ou seja R$ 153,00 mensais, teria uma renda mensal de R$605,47

Isto seria mais justo, pois acabaria com a proteção política, e garantiria uma renda mínima.

Vamos discutir a idéia?

4 comentários:

  1. A ideia é otima e faz tempo qe o senador Suplicy tenta por em pratica, acontece que os mesmos que tanto combatem o bolsa familia também combatem o IRN. Mas, acredito que o congresso vai aprovar. É uma questão de tempo.

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  2. Laguardia, ainda bem que você voltou estava fazendo falta. Analisando preliminarmente a proposta vou apresentar a minha, que acredito estar mais de acordo com a realidade brasileira:
    1- Ter como base de calculo o salario minimo.
    2- O beneficiario contribuiria com o INSSS (para não receber mais de que quem esta trabalhando).
    3- Só adultos poderiam receber.
    4- Estudantes só receberiam comprovando frequencia escolar.
    5- Para fiscalização ser efetiva seria necessario adotar o numero social.
    6- Começar o programa com as pessoa já beneficiadas por programas sociais.

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  3. A elite brasileira se pudesse acabaria o bolsa familia imagine mais dinheiro para pobres.

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  4. Caro La Guardia, acho profuncamente injusta a atual tributação. A carga de impostos indiretos (ICMS, IPI etc) é altíssima. São impostos que não levam em consideração o poder aquisitivo de cada cidadão, todos pagam o mesmo valor. Já os diretos, que deveriam incidir sobre a renda, sofrem idiossincrasias de juízos do estado. Por exemplo: a renda de bancos, altíssima, não é tributável corretamente. O que fica é que quem paga é o proletariado, os que vendem sua força de trabalho por um valor contabilizável facilmente pelo estado.

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