"Agora as coisas parecem estar mudando. A moeda brasileira atingiu a maior alta dos últimos nove anos em relação ao dólar, a inflação está sob controle e milhões de brasileiros estão sendo empurrados em direção a uma nova classe média", afirma Phillips.
Ele também lembra que na semana passada, a agência Standard & Poor's revisou para cima o rating concedido ao Brasil, melhorando a classificação geral para grau de investimento."
De laranjas e minério de ferro a biocombustíveis, as exportações do Brasil estão estourando, criando uma nova geração de magnatas. O clube de milionários do Brasil aumentou de 130 mil em 2006 para 190 mil no ano passado - uma das taxas mais rápidas do mundo, de acordo com um estudo do Boston Consulting Group", afirma a matéria.
O texto do The Guardian também lembra das recentes descobertas de grandes reservas de petróleo pela Petrobras, que deram o apelido de "xeique Lula" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva "e indicam a possibilidade de o Brasil se tornar um grande produtor de petróleo em breve".
O repórter encerra a matéria ressaltando que analistas acreditam que uma queda nos preços dos commodities pode acabar com o ritmo acelerado de crescimento do Brasil e outros questionam se os sistemas de infra-estrutura e educação são fortes o suficiente para manter o bom momento econômico."Tudo isso não significa que você tem crescimento econômico garantido.
O Brasil ainda tem problemas estruturais sérios. Existem algumas armadilhas sérias que comprometem este crescimento: educação, ter uma mão-de-obra qualificada, saúde", ressaltou a economista da Fundação Getúlio Vargas, Lia Valls, citada na matéria.
Quando a imprensa internacional critica o Brasil, e o faz sistematicamente, os adversários do presidente Lula esbravejam com indignação pela imagem negativa aos olhos estrangeiros atribuindo a culpa ao governo Lula.
ResponderExcluirAgora, quando as notícias são favoráveis a gestão Lula não tem nada a ver. Por favor, ao invés de despeitados deveriam se envergonhar dos mandatários doutores que só fizeram vender (doar) o patrimônio público e sedimentar a antiga visão internacional de que o Brasil não passava de uma republiqueta de corruptos e desdentados. Felizmente, como boa parcela de nossa população só valoriza o que vem de fora, o sonho americano que dominou o ideário mundial da segunda metade do século passado está transmutando em sonho brasileiro por esse mundo afora. Sem ufanismo, mas quem não souber se orgulhar do momento histórico que estamos vivendo merece mesmo é se contorcer de dor de cotovelo.