O delator - André Fernandes

André Fernandes (é o que está entre as mãos do dos deputados), assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), estava de férias quando recebeu no último dia 20 de fevereiro o dossiê sobre despesas sigilosas do governo Fernando Henrique Cardoso que lhe remeteu o então amigo José Aparecido Nunes, chefe da Secretaria de Controle Interno da Casa Civil da presidência da República.
De passagem pelo Congresso, consultou seu terminal e descobriu o dossiê. Então deixou que suas férias se esgotassem para só então comunicar ao seu chefe que recebera um dossiê.
Foi isso, como ele contou há pouco na CPI do Cartão Corporativo.
Faz sentido? Não faz.
Quem na posição de um assessor de senador da oposição ficaria tanto tempo com um documento explosivo nas mãos para só depois das férias conversar com o chefe a respeito?
Ricardo Noblat

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