A idéia difundida pelos tucademos que o Bolsa Familia poderia desestimular a busca pelo emprego não se confirma na pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), que ouviu no ano passado cinco mil usuários do programa nas cinco regiões do país.
Dos que responderam a pesquisa, 95% responderam que não deixaram de fazer algum tipo de trabalho remunerado depois que passaram a receber o benefício.
Além disso, o levantamento demonstrou que 70%, dos beneficiados pelo programa, disseram que não querem receber o benefício para sempre.
Menos da metade dos entrevistados (44%) tiveram trabalho remunerado no mês anterior à pesquisa e o grau de informalidade, de acordo com o Ibase, é alto.
Apenas 16% têm carteira assinada.
68% estão desempregados há mais de um ano.
23% buscaram trabalho no mês.
Os entrevistados foram escolhidos por amostragem a partir do cadastro que hoje possui 11,1 milhões de famílias.
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