O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, David Salém, afirmou na tarde desta sexta-feira que pelo menos dois parlamentares podem ser denunciados para a Procuradoria-geral da República na segunda etapa da Operação João de Barro, deflagrada nesta sexta-feira (20) pela PF em diversos municípios de sete estados, em especial em Minas Gerais.
No estado , 119 municípios estão sendo investigados.
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O superintende da PF afirmou ainda que os deputados, se indiciados, podem responder pelos crimes de corrupção, extorsão e tráfico de influência.
Segundo ele, mais de 200 mandados de busca e apreensão cumpridos hoje, a PF busca pistas para iniciar a parte penal da operação. Ele ressalta que dois destes mandados de busca foram cumpridos nesta sexta no gabinete dos deputados federais João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG).
“Estamos investigando essa situação, tanto é que foram realizadas buscas em gabinete de dois deputados. Para isso que serve a busca para podermos amanhã, de forma mais firme, numa segunda etapa, dar início à parte penal”, explicou.
O superintendente disse ainda que a legislação brasileira é rígida em relação a prisão de parlamentares. E que não houve pedido de prisão de parlamentar por questão de ordem técnica. “Esse tipo de prisão só é admitida em caso de flagrante inafiançável”, afirmou.
Operação João de Barro
Agência Estado
Agentes da PF realizam busca e apreensão em MGCerca de 1000 policiais federais trabalharam nesta sexta-feira (20) na Operação João-de-Barro, que combate o desvio de dinheiro público destinado a construção de casas populares e estações de tratamento de esgoto em vários municípios.
Foram cumpridos 231 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão temporária em sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Dos mandados de prisão, 26 já foram cumpridos até às 13h de hoje.
Os policiais iniciaram as investigações a partir de denúncias veiculadas pela imprensa onde o Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que em 29 municípios do leste de Minas Gerais havia indícios de fraudes em execuções de obras.
O desfalque atingia as chamadas Transferências Voluntárias, que compreendem recursos financeiros repassados pela União aos Estados, municípios e DF em função de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo a polícia, parte dessas transferências se destinam a custear obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). As obras levantaram suspeitas pois apresentavam menor padrão de qualidade e quantidade previsto no projeto original como emprego de material de qualidade inferior, extensão da obra entregue menor que a estabelecida no projeto ou não realização da obra.
A Polícia Federal informou que os projetos envolvidos no esquema receberam o repasse de R$ 700 milhões, e a operação pode impedir que mais R$ 2 bilhões tenham o mesmo destino.Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e os de prisão pelo juiz Hermes Gomes, da 2ª Vara de Governador Valadares (MG). Também contribuíram com a investigação o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União (CGU).
Corrupção se combate assim também.
ResponderExcluirInteressante que são dois deputados da base aliada do governo.
Um dos deputados já es~tá há muito tempo incurso em outro processo de corrupção, e mesmo assim foi reeleito.
Corrupção se compate também, e principalmente através do voto.
Enquanto formos coniventes com os Paulo Malufs, os José Dirceu, os Luiz Inacio Lula da´da Silvas, os Severinos Cavalcantes, etc. nunca vamos conseguir extirpar este mal de nossa sociedade.
Diziam que Brizola era corrupto. Ele enfrentou a Globo o tempo todo. A Globo declarou guerra abertamente e assim mesmo nunca conseguiu provar nada que desabonasse a condulta do ex-governador Leonel Brizola.
ResponderExcluirO mesmo estão fazendo com Lula. Quero que PROVE com A mais B que Lula esteja roubando. Digo PROVAS, como por exemplo o que a Yeda está fazendo no sul, ou como Maluf foi pego com suas contas em paraísos fiscais etc..Prove!
OK
ResponderExcluirLá vai. Ficou provado que o Okamoto pagou uma dívida do Lula com o PT no valor de R$ 20.000,00 com dinheiro do SEBRAE.
Ficou provado que o Lulinha recebeu da Telemar R% 15.000.000,00 através da empresa fantasma Gamecorp pra que o papai Lula, Cappo dei tutti Cappi, modificasse a lei permitindo a Telemar Oi admquirir a BR Telecom.
Sem falar nas despesas milhonárias com cartão corporativo.
Por enquanto vão estas, depois tem mais.