Todos vocês viram. Vi também. Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, admitindo, ora vejam, que esteve, sim, duas vezes com Roberto Teixeira, chamado na intimidade palaciana de “Papai” — não, isso, ela não disse, é óbvio.Ô gente, não?Já contei em dois posts como eles operam entre a negação e a admissão, ambas absolutas, da irregularidade. Trata-se de uma tática.Mas Dilma se traiu. Digo por quê. Quando ela negava a existência do dossiê contra FHC e Ruth Cardoso, chamava as notícias a respeito de “escandalização do nada”. Até que a imprensa provou por A mais B, com cqd e tudo, que o dito-cujo existia. Aí a valente mudou a desculpa e afirmou que os gastos eram mesmo públicos...Dilma voltou a usar a expressão “escandalização do nada” para classificar as denúncias sobre a sua atuação na venda da VerigLog e sobre suas estranhas relações com Teixeira.Como se vê acima, na última vez em que empregou tais palavras, a ministra estava, sejamos singelos, faltando com a verdade...
Por Reinaldo Azevedo
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