. Vejam só:
. Entre 2003 e 2007 – dentro do Governo Lula – o aumento da renda dos 10% mais pobres da população foi de 22%.
. Dos 10% um pouco menos pobres da população, o aumento da renda foi de 30 % !!!
. Dos 10% acima, portanto, um pouco melhores, o aumento da renda, no Governo Lula, foi de 16%.
. Enquanto isso, o aumento da renda dos 10% mais ricos foi de 5%.
. Dos 10% um pouco menos ricos, o aumento foi de 6%.
. Quer dizer, no Governo Lula, a renda dos mais pobres cresceu muito mais do que o aumento da renda dos mais ricos.
. Embora a renda dos mais ricos tenha subido, também.
. Na verdade, a renda de todas as classes de renda – todos os 10% - subiu.
. Não faz sentido, portanto, o mito de que há um “estrangulamento” da classe média.
. O estudo do IPEA mostra também que “o retorno do crescimento econômico, marcadamente desde 2004, teve ... efeitos benéficos sobre o mercado de trabalho. Houve crescimento do pessoal empregado, ..., elevação do numero de carteiras assinadas e um bom crescimento da massa salarial real (acima da inflação).”
. “A recuperação da renda dos mais pobres é quase cinco vezes maior do que a recuperação da renda dos mais ricos.”
. Por tudo isso, a renda se distribuiu melhor, no Governo Lula.
. Diminuiu a distância entre ricos e pobres.
. “Os rendimentos dos trabalhadores estão quase 7% menos desiguais.”
. E até o fim do mandato do presidente Lula, o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, deve chegar ao melhor numero desde 1960 !!!
. É por isso que a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) está aflita.
. Por isso, ela e o PiG se unem, todos os dias, infatigavelmente, para dar o golpe no Presidente Lula.
. Porque os números do Governo Lula demonstram a fragilidade do programa dos conservadores brasileiros.
. O Farol de Alexandria aplicou a receita dos neoliberais, quebrou o Brasil três vezes, se reelegeu porque o Presidente Clinton mandou o FMI dar uma grana para segurar a cotação do Real, e agora, no PiG, se apresenta como o iluminado que concebeu o teorema de Pitágoras e a Ciência Econômica...
. As múltiplas entrevistas que o Farol deu a propósito da indicação de Gilberto Alckmin a prefeito foram patéticas.
. O Farol não tem nada a declarar.
. Se ele não tem, imagine o PSDB.
. Imagine, então, o presidente eleito: afinal, “o que pensa esse rapaz?” (o Serra), perguntou certa feita, o filosofo Paulo Arantes, na Folha (da Tarde *).
. A saída para a elite e seus estafetas é bater na clave da “corrupção”.
. Aquelas roubalheiras como as da Alstom e as do Detran do Rio Grande do Sul.
. Para voltar à distribuição de renda, vale a pena comentar informações do excelente “destaque diário” de 20 de junho de 2008, do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, sob a batuta de Octavio de Barros.
. A construção civil cresceu 8,8% no primeiro trimestre de 2008.
. É o maior avanço desde 2004.
. “As pesquisas mostram forte expansão do emprego ... e elevação dos salários em ritmo superior à expansão média (da economia). Em maio, foram criadas 29 mil vagas de trabalho na construção civil, com carteira assinada.”
. Isso significa um acréscimo de 108% (!!!) em relação a maio de 2007.
. A construção civil é a atividade que mais cria empregos formais: nos cinco primeiros meses de 2008, a geração liquida de empregos formais na construção civil foi de 103% (!!!).
. Por tudo isso, faça como o ex-presidente de Portugal, Mario Soares: não leia o PiG.
. O Brasil não cabe na mediocridade composta pelo PiG e pela elite branca (e separatista, no caso de São Paulo).
(*) Instigado pelo Azenha – clique aqui para ir ao Viomundo – acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda – jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989”, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
Em tempo: como diz um amigo leitor, a elite e o PiG gritam contra “a carga tributária” exatamente porque não terem pagar os impostos que sustentam os programas sociais – como o Bolsa Família – que reforçam a renda do pobre e reduzem a desigualdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário