Greenhalgh, Guiga e Guga usariam influência no governo para facilitar negócios de Dantas
De Soraya Aggege:
O ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, dirigente do PT, é suspeito de integrar um triunvirato que alcança desde a ante-sala do Gabinete da Presidência da República, passando por Congresso Nacional e partidos políticos, até contatos amistosos na cúpula do Judiciário federal, em especial, Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, para ajudar nos supostos negócios ilícitos do banqueiro Daniel Dantas. Segundo relatório da Polícia Federal, Greenhalgh — codinome Gomes — formaria a "equipe de apoio" a Dantas, ao lado de Guilherme Henrique Sodre Martins, o Guiga, e Humberto José Rocha Braz, o Guga, apontado como sócio do banqueiro. Greenhalgh teria recebido pelo menos R$ 650 mil do banqueiro, afirma a PF.
A vasta rede de contatos do grupo atuaria em prol dos interesses de Dantas, os novos investimentos em mineração, a obtenção de informações sigilosas etc. Os nomes citados pelo trio nas gravações interceptadas pela PF são poderosos: a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff — identificada como "Margaret"—, o ministro da Integração Regional, Gedel Vieira Lima, o secretário pessoal do presidente Lula, Gilberto Carvalho, o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil).
Em um diálogo monitorado pela PF, dia 13 de março, Greenhalgh diz a Braz (preso no domingo pela PF, acusado de suborno) que recebeu um recado de Dilma, com referência à venda da Br Telecom: "Diga ao Greenhalgh que eu não quero falar sobre o assunto, que o governo já se meteu demais sobre esse assunto". Em todos os encontros que o grupo diz ter tido com a ministra, Dilma estaria livre nos momentos citados, segundo a PF, que checou sua agenda.
O grupo também afirma que foi informado pelo senador Heráclito Fortes (DEM) de que ele foi a plenário defender a ministra dos ataques por causa do chamado dossiê FHC, alvo de ataques contra Dilma. O senador teria defendido a ministra a pedido do grupo de Dantas.
No Senado e na Câmara, também haveria "colaboradores": Fortes, a senadora Ideli Salvatti (PT), o ex-deputado federal Sigmarina Seixas (PT) são os mais citados. Em uma das gravações, Fortes recebe agradecimentos pelo apoio. Ideli seria um alvo do grupo, que tentaria agradá-la. Seixas também teria sido acionado para ajudar o grupo e recebido Dantas em uma conversa.
Com tanta gente do PT evolvida neste caso para ajudar Dantas, não sei como os lulopetistas ainda querem dizer que este é um problema só do PSDB.
Tucademo-mor o governo pagou pra ver, colocando o teu idolo em cana. Que foi solto por obra e graça de um dos capachos dele no supremo. Cadê teus colegas de PSDB/DEMO/PPS etc, etc que ainda não pediram a instalação de uma CPI? Quanto as notinhas plantadas por jornalistas(?) empregados do Mafioso a gente sabe bem direitinho quais são. Você viu o Mainard poi aí? kkkkk
ResponderExcluirO anônimo só sabe rotular as pessoas, isto porque não tem luz própria, só se guia pelo que o PT e o Cappo dei tutti Cappi manda.
ResponderExcluirCaso seja pedida uma CPI o primeiro a ir contra será o PT.
Se este grave caso é de inteira responsabilidade do PSDB etc. por que o PT não pediu a instalação de uma CPI?
Esta é a maior prova de que o PT é conivente com o esquema Dantas.
Quem está mostrando o envolvimento do PT neste caso não são as notinhas de jornal e sim o relatório da Policia Federal.
Realmente é surpreendente. Tudo que ocorre de estranho neste governo a oposição quer porque quer uma CPI. E estranhamente, desta vez, realmente eles até agora não se manifestaram nesse sentido.
ResponderExcluirEu, como cidadão, eleitor, com meus impostos rigorosamente em dia, gostaria de uma CPI. Isto interessa a todos nós cidadãos de bem deste país.
CPI JÁ!!!!
anônimo
ResponderExcluirConcordo com você. Também com os impostos exorbitantes em dia quero uma CPI.
Vamos escrever aos senadores de deputados exigindo.
O problema é que o governo não quer. Hoje uma CPI já instalada, a dos grampos, só conseguiu a muito custo convocar Daniel Dantas.
A base aliada barrou a convocação de Greenhalgh.