Os blocos já licitados de exploração de petróleo situados na camada pré-sal desestimulam a indústria brasileira e favorecem a contratação de bens e serviços no exterior.
Isso porque o índice de nacionalização exigido em leilões de concessão realizados em períodos anteriores ao governo Lula — que englobam algumas das áreas mais badaladas das reservas do pré-sal — girava em menos de 40%, enquanto nos mais recentes o conteúdo nacional mínimo para a região supera os 80%.
No bloco BM-S-11, onde está o mais importante campo da promissora região petrolífera, o de Tupi, licitado em 2000 —, a Petrobras, o grupo britânico BG e a portuguesa Galp, responsáveis pela área, se comprometeram a encomendar de fornecedores locais apenas 35% dos bens e serviços necessários à fase de exploração.
Nesta semana, a Petrobras deu mostras da necessidade de buscar materiais fora do País ao fechar acordo com a japonesa Mitsui para a construção de um navio-plataforma no Japão para atender especialmente o campo de Tupi.
Com o objetivo de resgatar a indústria naval brasileira, o governo quer privilegiar empresas que oferecem elevados índices de nacionalização.
Segundo o advogado Paulo Valois, o governo terá de quebrar contratos se quiser aumentar o conteúdo local de áreas licitadas.
Ontem, o ministro Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil poderá receber apoio dos países sul-americanos no desenvolvimento de um complexo industrial destinado ao pré-sal.
Prestaram atenção na diferença?
No desgoverno dos tucademos o índice de nacionalização era de 40%.
Hoje no governo do PT o índice mínimo é de 80%.
E o PIG pensa que o povo cai na esparela deles em dizer que a politica econômica é a mesma.
O povo não é bobo corja entreguista.
A elite que sempre desgovernou o Brasil não se conforma que o povo tenha melhores condições de vida. O que o governo Lula vem proporcionando (abaixo ainda do que merecemos). Mas sabemos que não é possivel fazer tudo de uma vez só. O tempo de uma nação é diferente do tempo de um individuo.
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