As vendas do comércio varejista subiram 1,3% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, divulgou hoje o IBGE. Na comparação com junho do ano passado, as vendas aumentaram 8,2%.
Com o resultado, no primeiro semestre deste ano, as vendas do varejo cresceram 10,6% ante igual período do ano passado.
Essa é a maior alta da série histórica desde que que o IBGE começou a fazer a pesquisa, em 2001.
O bom resultado se deve ao aumento da demanda doméstica.
No período acumulado dos últimos 12 meses até junho, a alta é de 10,1%.
Entre maio e junho, na série com ajuste, apenas um setor - Outros artigos de uso pessoal e doméstico - entre os dez analisados do varejo teve queda no volume de vendas, de 0,8%.
Dos nove segmentos com elevação, apareceram, por exemplo, Combustíveis e lubrificantes, com alta de 2,1%, Veículos e motos, partes e peças (1,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (também com ampliação de 1,7%).
O comércio varejista registrou crescimento de 9,4% no segundo trimestre perante mesmo intervalo de 2007.
A taxa de variação apurada ficou abaixo não só da variação do primeiro trimestre do ano (11,8%), como também do último trimestre do ano anterior (9,8%), observou o IBGE em nota.
Consta ainda do levantamento que a receita nominal de vendas teve elevação de 2,5% na passagem de maio para junho e de 15,2% em relação ao sexto mês do calendário anterior.
No primeiro semestre de 2008, houve aumento de 15,9%.
Em 12 meses, o incremento chegou a 14,5%.
O comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, apresentou alta de 1,3% nas vendas e de 2,2% na receita nominal na base mensal, com ajuste sazonal.
Perante junho de 2007, esses percentuais equivaleram a 14,1% e 20,2%, respectivamente.
No acumulado do ano, as taxas foram 14,3% e 19,1%, na ordem.
O índice de média móvel trimestral do comércio varejista registrou aumento de 0,9% no trimestre encerrado em junho, ante o terminado em maio, segundo o IBGE.
Para o instituto, a tendência de crescimento prossegue, mas o índice de junho foi inferior ao apurado em maio, quando chegou a 1,12%.
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