PNAD - 2007

A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD-2007, divulgada pelo IBGE mostra um Brasil diferente, que avança, ainda que lentamente, na correção dos desníveis regionais e sociais, mas principalmente na melhoria da qualidade de vida de seu povo.

O número de empregados com carteira assinada é recorde e cresceu 6,1% na comparação com 2006, alcançando 35,3% dos quase 91 milhões de trabalhadores.

A renda média do trabalhador aumentou 3,2% e chegou a R$ 956,00.

O número de desocupados caiu 1,8% e hoje representa 5,15% da população economicamente ativa.

A rendimento médio real domiciliar cresce anualmente: era R$ 1.567,00 em 2004 e em 2007 ficou em R$ 1.796,00.

Além da renda, outros fatores são bastante representativos da melhora na qualidade de vida dos brasileiros.

O número de domicílios com abastecimento de água chegou a 83,3%, e a rede de esgotos alcançou 51,3% dos lares.

Só na região Norte, o esgotamento sanitário saltou de 186 mil domicílios, em 2006, para 381 mil no ano passado.

Fora isso, 98,2% têm luz; 77,7% têm telefone fixo; 17,8% (ou 17,6 milhões de casas) têm celular; 26,6% têm computador e 20,2% conta com acesso a internet.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD-2007 é resultado de entrevistas com cerca de 400 mil pessoas em 148 mil lares de todo o país. Para ver os dados na íntegra, no site do IBGE, clique aqui.

2 comentários:

  1. Não podemos nos iludir com simples números. As estatísticas, em sua frieza, nem sempre revelam toda a verdade. Quando se diz, por exemplo, que hoje 75,8% das crianças e adolescentes vão à escola, não significa que estejam usufruindo de ensino de boa qualidade. Muitas podem estar desinteressadas por falta de horizonte profissional e sua indisciplina desmotiva, também, os professores. A aprovação automática é outro fator que concorre grandemente para a má qualidade do ensino. Precisamos melhorar, não só nos números, mas de forma visível e concreta.

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  2. A renda do brasileiro vem crescendo sistematicamente desde 2003. Enquanto formos um país com um contingente populacional de pobres tão grande, é um pouco ilusório pensar na solução das outras áreas. O lado bom é que não está mais tão distante o futuro em que seremos um país com níveis razoáveis de distribuição de renda.

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