Brizola, um brasileiro
Controverso, carismático, mobilizador. Quatro anos depois de sua morte, Leonel de Moura Brizola continua a suscitar discussões sobre seu legado - histórico, político, pessoal. Contando com o trunfo de uma proximidade compartilhada há mais de duas décadas com o líder gaúcho que se tornou um dos mais emblemáticos personagens da política brasileira, o jornalista Francisco das Chagas Leite Filho, cearense de Sobral, desde 1968 radicado em Brasília, acrescenta seu olhar ao caleidoscópio de visões possíveis sobre Brizola com as 544 páginas de ´El Caudillo´. O livro, editado nacionalmente pela Aquariana, tem lançamento hoje em Fortaleza, às 19h30, na livraria Oboé. Leia mais aqui.
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Brizola, se ainda estivesse vivo, faria o PDT bandear para o lado do Serra? Acredito que sim. Brizola e Serra sempre mantiveram bom relacionamento. Em março de 1964, pouco antes do golpe, houve uma palestra no Centro do Professorado, na Avenida Liberdade, em São Paulo. Os oradores eram: Leonel Brizola, Almino Afonso, Paulo de Tarso e José Serra, então presidente na UEE. A polícia marítima chegou e nos prensou contra o muro – eu estava entre dezenas de estudantes secundaristas. Serra subiu em uma Kombi e, com um megafone, começou a discursar para nós. Alguns dias depois, Serra e Brizola participariam do famoso comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, que antecedeu o golpe. Esse era o Brizola e esse é o Serra que eu conheci há 44 anos.
ResponderExcluirNas condições de hoje tenho que Brizola não deixaria de estar com o PT. Apesar de discordar da fraqueza de Lula sobre varios aspectos ele sabe que ainda estariam ao lado do povo.
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