Três anos depois do escândalo do mensalão, a Polícia Federal prendeu ontem 16 empresários e servidores públicos, entre eles o diretor comercial dos Correios, Samir de Castro Hatem, acusados de fraudar licitações na área de informática e milionários contratos de agências franqueadas. Segundo a PF, o esquema investigado é suspeito do desvio de R$ 21 milhões.
A operação da PF foi batizada de Déjà vu, "já visto" em francês. Isso porque as fraudes em licitações eram semelhantes as que foram investigadas em 2005 envolvendo o ex-chefe de Contratação dos Correios Maurício Marinho, que acabou detonando o escândalo do mensalão.
No início das investigações, pareceu inacreditável para a polícia que, depois do trauma político do mensalão e, mais recentemente, da chamada Operação Selo, surgissem indícios de novas fraudes nos Correios. O diretor Samir Hatem é ex-presidente do INSS e foi indicado para a Diretoria Comercial dos Correios, uma das mais importantes, pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os presos estão ainda o superintendente-executivo da Diretoria Comercial, Roberto Santana, e um diretor da regional da estatal em São Paulo.
Nunca antes na historia deste país se combateu tanto a corrupção!
Agora que PIG, tucanos e demos perceberam que não conseguiriam aplicar o "golpe" no presidente o combate a corrupçãp que o governo pratica não é manchete.
ResponderExcluirO velho prédio do Correio (antigamente não se dizia correios), na praça do mesmo nome, em Sampa, parece o cenário ideal para as locações de um filme de gangs ou máfia. Para atores coadjuvantes poderiam ser aproveitados alguns funcionários da casa, já iniciados no “métier”. Até os policiais federais da operação Déjà vu poderiam dar sua contribuição cenográfica. Não é uma boa idéia? Me ajudem aí, discípulos de Oswaldo Massaini!
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