Por castagna maia
Gostaria de propor um debate: depois de 29 veio 30. Ou seja, aqui, no Brasil, a revolução de 30 veio na conseqüência da grande quebra de 29 nos EUA e sua influência no restante do mundo. E ali começou nossa industrialização, e ali começaram nossas leis sociais, ali começou, de fato, a abolição.
Pois bem: estamos em um novo colapso. Só que temos terra, sol e água - coisas que a China, por exemplo, não tem. Temos petróleo, cada vez mais. Temos ferro e temos nossa siderúrgica. Temos minérios. Indústria. E temos cerca de 40 milhões de pessoas, talvez mais, que podem ser de imediato incorporadas de forma efetiva à sociedade e, em conseqüência, ao mercado consumidor. É o povo que está abaixo da linha de pobreza.
O que não temos são papéis - esses mesmos papéis que, agora, se mostram o grande cataclisma dos EUA e da Inglaterra.
Como pode um país com tantas riquezas se achar pobres, se justamente agora é que nossas riquezas voltam a ter o valor real, porque são riquezas reais e não meros papéis de especulação?
É preciso acabar com essa ditadura dos medíocres, dos papeleiros. É preciso repensar toda essa riqueza, saber que depois de 29 veio 30, e partir para a construção de um Brasil real, e não daquela ciranda feita de absurdo papelório.
Chegou a vez de pensar, de fato, no Brasil. Nunca houve uma oportunidade tão grande, tão extraordinária. É preciso enxotar de vez os medíocres e, finalmente, partir para a construção do Projeto Brasil.
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