O Banco Central (BC) não deve comprar as carteiras de crédito dos bancos comerciais pequenos e médios.
Quem deve fazer isso são os grandes bancos, extremamente beneficiados nos últimos anos por lucros extraordinários.
O BC, também não deve comprar ou vender dólares, deve mesmo é reduzir os juros e aumentar o crédito.
Que o mercado se vire.
Não há (nem houve) nenhum risco - como mentirosamente afirmava o BC - de inflação de demanda, pelo contrário.
Devemos sustentar o crescimento da construção civil e, particularmente, os investimentos públicos na infra-estrutura do país que não pressionam nossa balança comercial.
Temos nosso mercado interno e dezenas de milhões de brasileiros para incorporar à cidadania, e temos em nosso entorno a América do Sul, os nossos parceiros à espera de nossa resposta a crise mundial.
A crise atual é nossa oportunidade de aprofundar o caminho do desenvolvimento e de nossa presença no mundo, exigindo junto com os demais países que constituem os chamados BRICs (Rússia, Índia e China) e emergentes a convocação de uma conferência mundial para regular o sistema financeiro internacional e redesenhar as instituições falidas que surgiram depois da II Guerra no século passado.
Chegou a hora de terminar, de virar a página da história que começou a ser virada com a queda do muro de Berlim.
Enquanto o capitalismo sem risco (o financismo)prevalecer, o mundo tá sujeito a crises.
ResponderExcluirHá dois fatores em questão: 1) a retração do crédito, por falta de confiança dos bancos em emprestar; 2) a retração da demanda pelo crédito, por medo de investir nas atuais circunstâncias. A economista Maria da Conceição Tavares, em entrevista ao site Agência Carta Maior, diz: “A questão central é que o crédito está congelado: entupiu o sistema circulatório do capitalismo. Sem crédito uma economia capitalista não funciona”; “não existe crédito para a atividade econômica em curso. Pára tudo – e de repente: daí o pânico”. Mas, a economista mostra o outro lado da medalha: “As autoridades monetárias de todo o mundo têm que intervir rápido, antes que se forme a pior das bolhas, a de pânico, que é essa que está em curso”. Muita gente em situação financeira estável, como funcionários públicos bem remunerados, poderiam obter crédito em bancos oficiais e continuar adquirindo bens duráveis. Mas, há a questão do pânico... Em que a mídia pode contribuir? Exacerbando o noticiário sobre a crise ou mostrando o lado bom da nossa economia? É o momento hamletiano do ser ou não ser.
ResponderExcluirViram a ultima dos tucademos? Querem que o BC salve os banqueiros inresponsaveis com dinheiro do tesouro. Mas proibem que os bancos sejam estatizados. Exigem que os bandiqueiros continuem donos, para puderem roubar mais ainda da viuva.
ResponderExcluirSão um bando de canalhas mesmo.