Não há razão para não crescermos
Se não temos uma crise de subprime e nem bancária, não há razão para não crescermos, dentro do possível, mesmo com a queda do crescimento e do comércio mundiais.
Se os bancos não entendem a linguagem do interesse nacional e da segurança da economia do país, resta ao governo os instrumentos com que já conta, apoiando-se nos bancos públicos, nas reservas cambiais e do compulsório, na redução de impostos, no aumento dos investimentos públicos.
Até com a redução do superávit, se for o caso, mas fazendo valer a lei e a Constituição frente a um comportamento da banca privada que não condiz com seu papel constitucional. Bancos são uma concessão, e a forma como agem pode e deve ser vista pela sociedade como contrária ao interesse nacional. Pior, como anti patriótica.
Espero que o PT e os partidos de esquerda convoquem o país a uma mobilização para que cada um cumpra com o seu dever.
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