Nos últimos doze meses o país pagou R$ 165.641 bilhões de juros da dívida interna, fez um superávit de R$ 128.798 bilhões, e ficou com um déficit nominal de R$ 36.843 bilhões, o equivalente a 1,32% do PIB.
Se as taxas de juros (a selic) do país estivessem alinhadas com os juros internacionais, e mesmo com nossa realidade interna - divida/PIB, inflação, contas externas, e reservas - poderíamos economizar esses R$ 36.843 bilhões ou mais de déficit que poderiam ser destinados à desoneração fiscal, ao abatimento da dívida ou a investimentos na infra-estrutura econômica e social do país.
Como não estão, pelo contrário, nossas taxas de juros estão altíssimas em relação à média internacional, continuamos a pagar um desnecessário e elevado custo pela manutenção de uma política monetária errada e que só serve ao rentismo e não aos interesses nacionais.
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