Sem transparência

A venda do Unibanco para o Itaú atropela regras de mercado e normas de bom senso e transparência.

Cadê os outros bancos interessados, nacionais e estrangeiros?

Essa venda direta, claro, interessa ao comprador - sem concorrência, paga menos e, por tabela, prejudica o vendedor (acionista minoritário).

Com concorrência, o preço do Unibanco, poderia chegar a muito mais bilhões. Sem ela, não vai passar de alguns bilhões.

Azar dos pequenos acionistas. 

Nessa operação, optou-se por um arranjo particular de um assunto técnico. Arranjo de fundo também ideológico, o da velha preferência pela privatização bancária no país.
 
Adptação do comentário do Joelmir Beting no Jornal da Band ontem.

2 comentários:

  1. Como diz o ditado popular: O pau que dá em Chico dá em Francisco.
    Muito bem Briguilino.

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  2. Não houve venda do Unibanco para o Itau. Houve uma fusão, criou-se uma outra empresa (banco) onde quem tinha ações do Itau e do Unibanco vão receber mações da empresa nova.

    Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, será o presidente do Conselho de Administração do novo banco e o presidente do Itau será o presidente executivo do novo banco.

    Diferentemente da questão da BrOi, não existe lei proibindo a fusão e Lula não foi subornado para mudar a lei.

    Daí a indignação dos petistas, pois nem eles nem o amigo deles Daniel Dantas ganhou nada com esta fusão.

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