Davos

Dezenas de chefes de Estado e perto de 2 mil líderes empresariais dos países ricos estão tentando mapear saídas para a crise global no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O que o Fórum poderia fazer de melhor, até domingo, seria dar um puxão de orelhas no sistema bancário - não só porque foi ele o epicentro da crise, mas porque os bancos americanos e europeus, enxertados de repasses governamentais, continuam segurando ou empoçando, ainda hoje, recursos de US$ 1,7 trilhão, não repassados à economia real, com os dois pés no brejo.

Tudo leva a crer que, de joelhos, diante do mercado predador, o financeiro, os governos do capitalismo opulento vão continuar omissos no papel de Estado regulador, supervisor, interventor.

Até quando?

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