Faz tempo que imagino qual deve ser a estratégia do PT para 2010, vou explicita-las:
- Lançar candidatos a governadores nos estados que governa (reeleição) e apenas em mais 3 estados, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.
- Investir pesado na eleição de deputados federais e senadores.
- De preferência o vice da Dilma deve ser indicado pelo bloquinho - PSB, PCdoB, PDT).
Como ficou claro, minha opinião é que chegou a hora do PT se fortalecer no parlamento. Acredito que no executivo a força do partido está de bom tamanho.
Depois darei nomes aos bois - candidatos a governadores de SP, MG e RS -.
Vejo uma necessidade enorme de reformas dentro do própri partido, para que possa atingir um indice de credibilidade. Nos últimos tempos têm ocorrido algumas
ResponderExcluiroportunizando aos cidadãos um controle melhor e mais eficiente das atividades de seus representantes escolhidos. PT
precisa de candidatos éticos, com valores morais, fazendo com que a nação brasileira possa se revistir de esperanças por dias melhores.
De Janio de Freitas:
ResponderExcluirA eleição DE Fernando Collor para presidir a Comissão de Infraestrutura do Senado e o artifício de Renan Calheiros que fez esta vitória formam um fato muito positivo, em duas direções.
Para a maioria que precisa de grandes aberrações para dar-se conta da realidade -arrastões em praia, invasões urbanas do PCC e outros, para admitir o nível de criminalidade-, a vitória de Collor/Renan vem demonstrar que a degradação de Senado e Câmara não é exagero dos críticos: nela germina uma ameaça nebulosa de acontecimentos, não necessariamente de origem militar, impróprios para o regime democrático.
Seja como for, que a crescente degradação não levará a bom resultado, não levará mesmo.
De outra parte, a vitória de Collor, no voto, contra a petista Ideli Salvatti, comprova e castiga o fisiologismo barato a que o PT se entregou, no servilismo sem limite ao governo e à "base governista".
Quando se iniciaram as revelações sobre alguns métodos de Renan Calheiros, como o pagamento da pensão de sua filha pelo lobista de uma empreiteira, o PT alinhou-se logo ao PMDB na defesa do então presidente do Senado e em acusações ao trabalho jornalístico.
À frente dessa infantaria petista, a senadora Ideli Salvatti, autora, já no início da Comissão de Ética, da exaltada proposta de sustar ali mesmo qualquer propósito investigatório.
Renan Calheiros retribuiu a solidariedade de Ideli Salvatti, e do PT, a seus feitos, articulando agora as espertezas que a derrotaram. Ideli Salvatti, o PT e Renan Calheiros continuam aliados.