Depois da euforia de ingressar em um curso superior vem a tensão de encerrá-lo. É a hora de mostrar que valeu a pena o investimento e chegar ao ápice: apresentar a monografia. Mas até lá, a batalha é grande...Continua>>>>>
Temos o instrumento. Temos a partitura. Vemos o que vemos. Mas o que enxergamos? As guerras - apesar de serem aristotelicamente explicáveis e perfeitamente lógicas (se justificadas por um lado ou pelo outro) - não passam de encenações sangrentas e que devoram milhões de almas. Milhões. Não fazem NENHUM SENTIDO. NENHUM. Perdoem-me por não fazer sentido nesse texto. Mas é como estou hoje. Sinto-me como uma massa, como uma pasta, irregular, inexplicável, triste, vazia, ruidosa, sem nada a declarar e, no entanto, querendo dizer tanta, mas tanta coisa e… sem conseguir dizê-lo. Mas, nosso povo é passivo ao extremo, permite e admite tudo que vem de cima, seja corrupção, desvio de verbas, subfaturamento e congêneres, como também a roubalheira que ocorre em todas as instâncias governamentais. NADA A DECLARAR!
Chama-me de grosso eu não tiro a razão. Grito, falo mal e digo palavras chulas. Não respeito leis e normas. Não gosto deste ou daquele cidadão gratuitamente. Não aceito as regras de trânsito, falo que a mãe não presta e mando tomar no cu-rvelo. Detesto tudo o que é proibido, proibida a entrada, proibido fumar e similares. Não gosto que me peçam para lavar as mãos, limpar os sapatos, não usar palitos de dentes na hora da refeição e agregados. Sei que sou grosso, escabroso e áspero para muitas delicadezas que a elite impõe no cotidiano, mas não confundo bambi com gambá, pois na hora de votar procura o alvo da urna. Nesse tiro a urna acerto o alvo, e o alvo chama-se dona Dilma.
Estava eu de saída quando lembrei que havia deixado meus pensamentos no meu quarto. Voltei até o quarto e juntei todos aqueles pensamentos que havia deixado guardados na gaveta do criado-mudo. Despedi-me da mulher e dos filhos e, parti mundo afora, deambula aqui deambula ali, sobe no ônibus, desce do ônibus. Anda mais um tanto de metros até chegar ao meu destino que é o serviço, vou até o relógio de ponto passo meu crachá e, me dirijo ao meu posto de trabalho. Deparo-me com o chefe que com cara de quem não fez nada a noite cumprimentei, mas não foi recíproco, sigo até minha mesa de trabalho e dou início as minhas atividades do dia. Vem um colega e joga um monte de papéis para que eu concluísse um serviço que ele não fez na sua jornada, infelizmente não pude dizer nada, pois ele é apadrinhado do chefe, isso é normal naquele escritório. Depois de muito trabalhar minha jornada chegou ao final, arrumei a mesa, guardei os materiais de trabalho e fechei as gavetas e a porta. Como de costume segui até aquele ponto de ônibus, depois de muitos minutos lá vem o bus, subi aos trancos e barrancos no coletivo e, lá vou eu de volta para meu lar doce lar. Após horas de viagem cheguei ao ponto final, rumei para minha casa, chegando - lá adentrei na sala, mas como de costume minha mulher perguntou asperamente demorou em chegar, qual foi o motivo desta vez, será que você esteve enchendo a cara de pinga lá no bar do sapão. Para não perder o costume vem à filharada cobrando os doces que havia prometido, dei um pacotinho de guloseimas e a molecada saiu pulando todos contentes para comer um doce. Para quem ainda é solteiro, pense uma, duas ou mais vezes antes de cometer um ato insano, pois para essa loucura não tem cura.
NADA A DECLARAR:
ResponderExcluirTemos o instrumento. Temos a partitura. Vemos o que vemos. Mas o que enxergamos? As guerras - apesar de serem aristotelicamente explicáveis e perfeitamente lógicas (se justificadas por um lado ou pelo outro) - não passam de encenações sangrentas e que devoram milhões de almas. Milhões. Não fazem NENHUM SENTIDO. NENHUM.
Perdoem-me por não fazer sentido nesse texto. Mas é como estou hoje. Sinto-me como uma massa, como uma pasta, irregular, inexplicável, triste, vazia, ruidosa, sem nada a declarar e, no entanto, querendo dizer tanta, mas tanta coisa e… sem conseguir dizê-lo. Mas, nosso povo é passivo ao extremo, permite e admite tudo que vem de cima, seja corrupção, desvio de verbas, subfaturamento e congêneres, como também a roubalheira que ocorre em todas as instâncias governamentais. NADA A DECLARAR!
Chama-me de grosso eu não tiro a razão. Grito, falo mal e digo palavras chulas. Não respeito leis e normas. Não gosto deste ou daquele cidadão gratuitamente. Não aceito as regras de trânsito, falo que a mãe não presta e mando tomar no cu-rvelo. Detesto tudo o que é proibido, proibida a entrada, proibido fumar e similares. Não gosto que me peçam para lavar as mãos, limpar os sapatos, não usar palitos de dentes na hora da refeição e agregados. Sei que sou grosso, escabroso e áspero para muitas delicadezas que a elite impõe no cotidiano, mas não confundo bambi com gambá, pois na hora de votar procura o alvo da urna. Nesse tiro a urna acerto o alvo, e o alvo chama-se dona Dilma.
ResponderExcluirEstava eu de saída quando lembrei que havia deixado meus pensamentos no meu quarto. Voltei até o quarto e juntei todos aqueles pensamentos que havia deixado guardados na gaveta do criado-mudo. Despedi-me da mulher e dos filhos e, parti mundo afora, deambula aqui deambula ali, sobe no ônibus, desce do ônibus. Anda mais um tanto de metros até chegar ao meu destino que é o serviço, vou até o relógio de ponto passo meu crachá e, me dirijo ao meu posto de trabalho. Deparo-me com o chefe que com cara de quem não fez nada a noite cumprimentei, mas não foi recíproco, sigo até minha mesa de trabalho e dou início as minhas atividades do dia. Vem um colega e joga um monte de papéis para que eu concluísse um serviço que ele não fez na sua jornada, infelizmente não pude dizer nada, pois ele é apadrinhado do chefe, isso é normal naquele escritório. Depois de muito trabalhar minha jornada chegou ao final, arrumei a mesa, guardei os materiais de trabalho e fechei as gavetas e a porta. Como de costume segui até aquele ponto de ônibus, depois de muitos minutos lá vem o bus, subi aos trancos e barrancos no coletivo e, lá vou eu de volta para meu lar doce lar. Após horas de viagem cheguei ao ponto final, rumei para minha casa, chegando - lá adentrei na sala, mas como de costume minha mulher perguntou asperamente demorou em chegar, qual foi o motivo desta vez, será que você esteve enchendo a cara de pinga lá no bar do sapão. Para não perder o costume vem à filharada cobrando os doces que havia prometido, dei um pacotinho de guloseimas e a molecada saiu pulando todos contentes para comer um doce. Para quem ainda é solteiro, pense uma, duas ou mais vezes antes de cometer um ato insano, pois para essa loucura não tem cura.
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