Marco Antônio Leite
Agora sei quem sou, sou um escravo do sistema.
Agora sei quem sou, sou um mal informado, pois a elite só informa o que interessa no sentido de resguardar os capitalistas.
Agora sei quem sou, sou um nativo que vive sob o jugo do patrão, que usa o carrasco para chicotear meu lombo até sangrar.
Agora sei quem sou, sou um brasileiro que vê a miséria e pouco pode fazer para minorar o sofrimento de nossos irmãos.
Agora sei quem sou, sou um torcedor de um time que só perde no quadrilátero do campo da vida.
Agora sei quem sou, sou um cidadão que enxerga um país mergulhado num futuro caos social.
Agora sei quem sou, sou um errante que divaga nesse mundo louco, verdadeiro hospício bicho de sete cabeças com um amontoado de malucos perambulando nos quatro cantos do cotidiano.
Agora sei quem sou, sou um profeta que nada tem a dizer para o futuro, apenas vejo uma escuridão que vem do infinito.
Agora sei quem sou, sou uma metamorfose que não vislumbra dias melhores para todos nós.
Agora sei quem sou, sou um poeta que não sabe fazer poesia.
Agora sei quem sou, sou um índio sem arco e flecha, nem mesmo uma tanga, apenas ando na corda bamba do equilibrista que não bebe cachaça.
Agora sei quem sou, sou um transformista de pensamento, hoje penso isso, amanhã penso aquilo.
Agora sei quem sou, sou um trabalhador que não tem tempo de ganhar dinheiro, por isso vivo na quase miséria absoluta.
Agora sei quem sou, sou o morador de rua, hoje durmo sob um viaduto, amanhã sob uma ponte e sou tratado como cachorro sarnento sem dono.
Agora sei quem sou, sou enganado pelos políticos que prometem o mundo e fundo para angariar o meu voto.
Agora sei quem sou, sou um tolo que tem muito tempo para escrever essa insanidade.
Agora sei quem sou!
Agora sei quem sou, sou um escravo do sistema.
Agora sei quem sou, sou um mal informado, pois a elite só informa o que interessa no sentido de resguardar os capitalistas.
Agora sei quem sou, sou um nativo que vive sob o jugo do patrão, que usa o carrasco para chicotear meu lombo até sangrar.
Agora sei quem sou, sou um brasileiro que vê a miséria e pouco pode fazer para minorar o sofrimento de nossos irmãos.
Agora sei quem sou, sou um torcedor de um time que só perde no quadrilátero do campo da vida.
Agora sei quem sou, sou um cidadão que enxerga um país mergulhado num futuro caos social.
Agora sei quem sou, sou um errante que divaga nesse mundo louco, verdadeiro hospício bicho de sete cabeças com um amontoado de malucos perambulando nos quatro cantos do cotidiano.
Agora sei quem sou, sou um profeta que nada tem a dizer para o futuro, apenas vejo uma escuridão que vem do infinito.
Agora sei quem sou, sou uma metamorfose que não vislumbra dias melhores para todos nós.
Agora sei quem sou, sou um poeta que não sabe fazer poesia.
Agora sei quem sou, sou um índio sem arco e flecha, nem mesmo uma tanga, apenas ando na corda bamba do equilibrista que não bebe cachaça.
Agora sei quem sou, sou um transformista de pensamento, hoje penso isso, amanhã penso aquilo.
Agora sei quem sou, sou um trabalhador que não tem tempo de ganhar dinheiro, por isso vivo na quase miséria absoluta.
Agora sei quem sou, sou o morador de rua, hoje durmo sob um viaduto, amanhã sob uma ponte e sou tratado como cachorro sarnento sem dono.
Agora sei quem sou, sou enganado pelos políticos que prometem o mundo e fundo para angariar o meu voto.
Agora sei quem sou, sou um tolo que tem muito tempo para escrever essa insanidade.
Agora sei quem sou!
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