É nóis mano!

por Sérgio Bertoni, no blog Tie Brasil

Ééé, se seguirmos aquela teoria do Delfim Netto que dizia que era preciso fazer o bolo crescer para depois dividí-lo, então chegou a hora da gente dividir este bolo em benefício da população mais pobre do Brasil.

Sendo o aumento da renda e da massa salarial um dos motivos que fazem o país enfrentar o tsunami da crise internacional como se fosse uma marolinha, então, cabe ao Trabalhadores e seus sindicatos continuarem mobilizados e organizados em busca do que é seu, de salários maiores e de uma melhor distribuição de renda no país.

E se os bancos estatais vão colocar dinheiro na expansão da GM no RS, então o movimento sindical deve se unir e forçar estes orgãos públicos a exigirem contrapartidas sociais da GM para lhe conceder os empréstimos. De nada ainda a GM investir em Gravataí, onde paga os menores salários e oferece péssimas condições de trabalho, e demitir em São José dos Campos ou em São Caetano do Sul, onde além de salários e condições de trabalho melhores os Trabalhadores organizados já conqusitaram vários avanços em sua relação com a transnacional gringa.

Infelizmente, tem companheiro por aí dizendo que é preciso colocar o pé no freio. Mas, na verdade, é preciso colocá-lo no acelerador. Não precisa ultrapassar nenhum limite de velocidade, mas dá para avançar o sinal sem cometer nenhuma infração. Só é preciso acreditar de que somos capazes e avançaremos numa boa.

"Temos a faca e o queijo. E como estamos com fome, vamos comer"

De todas as formas é ótimo ver que o Brasil vai se safando da crise, vai mostrando que tem um projeto de país diferente daquele imaginado pelas elites nacional e internacional e seguindo seu próprio caminho.

É muito bom ver que isso acontece no governo de um operário, ainda que nos marcos do sistema capitalista.

Cá entre nós, imagina só como deve estar o ego do "baiano". Segura o bicho senão ele pode tropeçar nas palavras e cair do salto alto...

Agora, seria melhor ainda ver toda essa capacidade de superação e geração de riquezas sendo revertidas para os que realmente necessitam e eliminando de vez as velhas mazelas brasileiras, tais como pobreza e injustiça estruturais.

É como disse o Lula "Temos a faca e o queijo. E como estamos com fome, vamos comer". Temos tudo para seguir em frente. Basta querer, acreditar, lutar por o que é justo e nosso e fazer o que deve ser feito.

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