Fisiologismo do PMDB

Marco Antônio Leite da Costa


No Congresso Nacional, entre outros indicadores de grandeza, encarna os grandes males da política ou apenas seus membros se aproveitam com mais eficiência das regras que facilitam a perpetuação da corrupção e do fisiologismo. A resposta não é tão simples. Se o PMDB desaparecesse por decreto da noite para o dia, a corrupção e o fisiologismo, irmãos siameses, continuariam a permear a atividade política no Brasil. Vale à pena ler a definição da Wikipédia:

"Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais. É um fenômeno que ocorre freqüentemente em parlamentos, mas também no Poder Executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apóiam qualquer governo independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos". Se alguém souber de algum partido político brasileiro que, mesmo não apoiando nenhum governo, não faça "troca de favores" em circunstância alguma, que escreva seu próprio verbete na Wikipédia. Ele pode ficar na letra "P", de pureza, ou "U", de utopia. Mas, se alguém conhecer algum partido que faça isso tudo com mais desenvoltura, constância, eficiência e na maior cara de pau, que escreva também seu verbete.

2 comentários:

  1. Joel, Saldações!

    A resposta realmente não é simples. Mesmo porque em política tudo é relativisado de acordo com as circunstâncias. Se partirmos da análise fria, técnica e sob o aspecto puramente etimológico do termo, haveremos de ver - e isso é cristalino - que o PMDB se enquadra perfeitamente nesse conceito. Entendo até que este já seja estigmatizado. O PMDB virou, há muito tempo, saco de pancada para a mídia e imprensa (PIG). E isso tem servido para anunviar as ilicitudes cometidas pelos que se detem a criticá-lo. O PFL e o PSDB são um exemplo do que estou falando. São corruptos e acima de tudo hipócrtias. Veja SP e RS, por exemplo. Se hoje o PMDB aderisse às ideias dos demotucanos, MÍDIA E OPOSIÇÃO seriam até capazes de inocentar o Sarney e dizer que ouve exageros e que tudo não pasou de um mal entendido. E o Sarney passaria a ser paparicado pela Globo como sempre foi e o PMDB o partido que enfrentou a Ditadura (que a Globo apoiou)e lutou pela redemocratização do País.
    Não sou filiado a nenhum partido. Já fui do PDT. Hoje sou LULA e serei Dilma amanhã. O PMDB e o Sarney não prestam. Mas não dou os dois pela demagogia dessa imprensa e oposição apodrecida.
    Abraços,
    Orlando

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  2. Marco Antônio Leite da Costa26 julho, 2009

    Retribuo seu belo texto com um forte abraço, logicamente via internete!

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