Meditando

Deixa que eu beba a solidão do rio, deixa que eu me banhe nas solidões das sombras, verdes matagais e infinitos prados.
Que meus passos buscam em infinitas plagas.

E, quando cansado de sofrer, talvez...venha o Ocidente enfim a me dizer que o que procuro está na própria busca.
Está no próprio corpo e tão perto de vê.

Sorrir talvez quem sabe os monges do Oriente, talvez até Sidarta, perdôe a minha falha pois se busco o encontro, ou quem sabe a calma, não está além das plagas, está na própria alma.

Está na liberdade, está na paz sonhada, está na casa ao lado, está no sol tão claro, está nas asas do pássaro no espaço.
Neuto Jucá
Iguatu 13/12/1984

Nenhum comentário:

Postar um comentário