A patética defesa apresentada pelo líder do PSDB no senado, Rathur Virgílio, no plenário da Casa, ontem, e o início da encenação da farsa montada no Conselho eleitoral da oposição (sic) são mais um ato da operação político-eleitoral do Serra, Aécio, FHC, cujo desfecho será a incineração do Senado como instituição em nome do projeto tucademopihalha para 2010.
Apesar da assessoria advocatícia com a qual contou ( por debaixo dos panos), a defesa de Rathur Virgílio das acusações foi de gritante fragilidade. Ontem, o senador disse mais um vez que que "errou" , quando pediu 10 mil dolares a Agaciel Maia e contratou um funcionário fantasma pago com dinheiro do senado (nosso) para estudar cinema no exterior, além de o pagamento de mais de 730 mil com o tratament de saúde sa sua mãe (os outros cometem crimes, tucademos cometem erros), mas, mesmo que os casos sejam esclarecidos a favor de Rathur Virgílio, persistirão muitas histórias indefensáveis ao seu redor.
Ficou, ainda, demonstrado o entendimento especial que Rathur tem de ética pública. De toda a explanação feita conclui-se que o senador nada vê de errado na contratação de funcionarios fantasmas e personal treiner, desde que seja para e por ele.
O nepotismo, e não apenas no caso do senador, segue em paralelo ao patrimonialismo - a apropriação privada de recursos públicos. Em nenhum momento foi cogitado pelo clã empregar parentes e apadrinhados nas empresas do colega de partido, Tasso Jereissati.Restou ao contribuinte pagar a conta dos gestos de boa vontade do senador.
E repetiram-se contorcionismos como o de desqualificar delitos por causa da sua repetição --- como se a absolvição dependesse do crime continuado ----, e o surrado costume de acusar a imprensa profissional, na tentativa de encobrir fatos concretos.
Em situação cada vez mais difícil fica a bancada do PSDB/DEMO no Senado - no discurso, a favor do pedido de licença do presidente; na prática, tolhida sob as gravissimas acusações que pesa sobre a conduta moral e ética do seu líder. Terá difícil missão quem tentar reeleger-se no ano que vem, como o próprio Rathur Virgílio (AM).
Já Rathur Virgílio, tende a reproduzir no Senado a figura de presidente americano em fase de "pato manco", quando ele se torna figura decorativa em final de mandato. No caso do líder do PSDB no Senado brasileiro, em função da gigantesca impopularidade diante do desfecho provável da crise, em que o inexplicável não será mesmo explicado.
Arthur Virgilio da tribuna admitiu que é réu confesso, errou e vai pagar pelo erro, ou melhor deveria pagar pelo erro. Pelo menos teve a virtude de assumir publicamente seu erro. Não se defendeu. Assumiu.
ResponderExcluirJá Lula, Sarney e seu bando se escondem covardemente no "eu não sabia", "foi meu assessor", "fui traido".
Nunca ouvi nenhum dos lulopetistas dizer -"errei, assumo meu erro e estou disposto a arcar com as conseqüências". São um bando de covardes mentirosos.