AS BESTAS DO PPS

Sou dos que acham que tempo é coisa que não se pode perder. Porque o tempo é como o vento que passa. Ele não volta nunca mais.
Sou dos que gostam de fazer a hora.
Quando posso.
E às vezes eu não posso.


E espero que as coisas aconteçam.
Todavia, na noite do dia 25 de setembro de 2009, eu tinha todos os controles à mão: o controle do tempo e o controle remoto do meu aparelho de Tv .



Eu tinha o poder naquele instante de tempo de fazer o que eu bem quisesse e entendesse.
E não é que eu não fiz nada!
Eu não movi um dedo se quer, e acabei vendo o que não queria ter visto.
Eu perdi tempo. O meu tempo.
Eu vii o programa do PPS.
Eu vi o Jungmann!!!
Eu vi o Coruja!!!
Eu vi o Roberto Freire!!!

Acreditem! Eu vi tudo isso sem trocar de canal.
O programa fazia parte da propaganda eleitoral do horário gratuito mas eu mesmo paguei para ver aquela troglodice.
Teria sido mais fácil se eu tivesse desligado a televisão.



Mas não desliguei, e isso me custou alguns aborrecimentos, mas também uma sensação de riso.
Antes eu tinha medo da cara do Roberto Freire, do ódio que se esvai daqueles olhos esbugalhados.



Agora, eu tenho medo da sua hipocrisia e leviandade.
A leviandade de Roberto Freire é descomunalmente perversa, rasteira e irresponsável. Que nem a do PSDB/PFL-PIG.

Freire projeta uma mentira tão gratuitamente quanto o seu colega, Raul Jungmann.
Ali eu vi duas bestas. As bestas apocalípticas do PPS. Elas tem o ferrão venenoso na lígua. Mas sempre estão provando do próprio veneno.
O PPS falou, mentiu e atacou tanto o Governo Lula que é provável que a Globo faça do seu programa um quadro para o Fantástico. Mas isso não será necessário. A Globo divulga diariamente a agenda de mentiras da direita.



O programa do PPS parecia a convenção do PSDB para lançar a candidatura do Zé Gengiva à presidência.
Zé Gengiva teve mais espaço no programa do PPS do que os quadros do PPS. Tavez seja por que faltam quadros ao PPS. Aí sobra espaço para os quadrados, figuras muito pouco inteligentes, embora se diga engenheiro e encomista e que PHA diz não ser nem uma coisa nem outra.



Sou dos que sabem – quando podem – fazer a hora.
Da próxima vez não vou esperar acontecer:



Vou desligar a TV, vou ler um livro...
Vou escrever uma crônica.

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