O voto eletrônico coloca o Brasil na vanguarda da eficiência, rapidez e confiabilidade no que se refere ao resultado final do processo eleitoral assegurando ao mesmo um nível quase absoluto de transparência.
A Câmara dos Deputados acaba de aprovar, dentro do contexto da minireforma eleitoral, o uso do comprovante físico do voto. Só falta a sanção presidencial.
Igualmente quando o cliente faz uma compra no cartão de crédito e a maquininha imprime o comprovante do pagamento, assim a urna imprimirá o comprovante do voto do eleitor.
Ficará ainda mais difícil fraudar ou manipular uma eleição.
Por isso dizem que o Ministro do Supremo, Gilmar Mendes, é contra ao que Paulo Henrique Amorim chama de “papelzinho do Brizola”.
Outro ministro – só que este do Presidente Lula – que também é contra o uso do voto em papel, é Nelson Jobin, aquele da babá eletrônica do caso da escuta telefônica supostamnte feita pela PF/Abin no gabinete do citado Gilmar Mendes, cujo áudio a Veja nunca conseguiu comprovar.
Jobim é eleitor de José Serra e só o Lula não sabe disso.
Sou daqueles que colocaram um parêntese na palavra “impossível” do seu dicionário. Logo, não acredito na impossibilidade de quase nada.
Pelo contrário, acho que na vida quase tudo seja possível.
Pelo contrário, acho que na vida quase tudo seja possível.
Porém, entendo ser pouco provável a possibilidade de fraude eleitoral a partir da urna eletrônica levando em conta o uso e o controle do sistema.
Pode-se até com inimaginável astúcia manipular alguns contados votos dentro de uma seção, mas nunca o resultado geral de uma eleição.
Pode-se até com inimaginável astúcia manipular alguns contados votos dentro de uma seção, mas nunca o resultado geral de uma eleição.
Contudo, se é que o papel confere ainda maior poder de transparência, recomenda-se então que Lula sancione a lei.
Sabe-se que a Globo (leia-se PSDB, PFL, PV, PPS e a elite branca) já mandaram um recado a Lula por meio de ninguém menos que Gilmar Mendes, ele que já chamou Lula às falas, mandará que seja vetado o artigo referente ao “papelzinho”.
Porque, se somente com a urna eletrônica não conseguiram ganhar do Lula duas vezes, com o comprovante do voto impresso, agora é que ficou difícil vencer a Dilma. Eles sabem disso.
O problema é que Lula, que faz (quase) tudo que GM lhe manda fazer, poderá mesmo vetar o “papelzinho do Brizola”.
Depois de dizer que era impossível o Ronaldo Fenômeno emagrecer e ver que ele perdeu, ainda que por força de uma lipo, alguns gramas de gordura e o Zé Agripino juntamente com o Sérgio Guerra elogiarem a Marina Silva porque ela passou para o PV, não me resta outra opção senão a de reconhecer que nessa vida, não abslutamente tudo, mas quase tudo é possível.
Até a fraude eleitoral com urna eletrônica, sem que se possa recontar os votos, já que Lula muito possivelmente fará o que Gilmar Mendes lhe mandar.
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