Dorme que na terra, há saudades
Dos teus beijos, do teu jeito meigo, brando
Exalado inda na primeira infância.
Choram os meus olhos, um inverno
Veste-se de negro o sangue meu
Bebo a solidão que Deus me deu
Quantas saudades há dos braços teus.
Era simplesmente um botão
De tantas rosas, margaridas, girrassois,
Amélias, orquídeas e crisântemos
Que nos campos guardam o perfume teu.
Breve a parada, que fizeste nesta terra
Grande a saudade no esquerdo peito meu
Tantos amigos, e e os que te deram a vida
Choram saudades do pequeno corpo teu.
Neuto Jucá
Iguatu 26/09/87
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