Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real

Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco:

- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:

Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.

Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis
Sempre é bom refletirmos sobre nossas atitudes. O perfeito não existe.

2 comentários:

  1. Marco Leite18 outubro, 2009

    EXTREMIDADE MARGINAL DA CIDADE
    Viva a PERIFERIA, viva os irmãos marginalizados, sofridos e escravizados por um Estado elitista, podre e corrupto. Estado que doutrina uma polícia que é constituída somente de pobres para bater, prender e matar seus irmãos de miséria. O grande entreve que os pobres e miseráveis encontram para fazer uma revolução armada contra os ricos é essa classe média de merda, e muitos que sofrem do vírus burguês. Essa gente não entendeu o capitalismo, o qual através de tirar nosso couro paga um salário ridículo com uma mão, mas para tirar aquilo que conquistamos com soar, lagrimas e sangue ele tira com as duas mãos. VIVA e, TENHAM MUITOS ANOS DE VIDA!

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  2. Olá, Joel!

    Belo, enriquecedor, emocionante e reflexivo.
    O texto nos faz perceber os nossos egoísmos, egocentrismos e mesquinharias, assim como nos leva a descobrirmos o quanto anda ausente em nossas vidas algo a que comumente chamamos de espírito de solidariedade. E até somos solidários e receptivos - mas com os nossos iguais, com aqueles que julgamos "bonitos, perfeitos e saudáveis" como um de nós. Em nome de fúteis comodidades e confortos pessoais nos encastelamos no vazio de nosso orgulho burguês disfarçado que nos leva a manter uma guerra invisível que é travada contra os valores éticos e morais, que vai ceifando dia após dia a vida de muitos "soldados": estes ficam sem uma perna, um braço. Porque à humanidade, para esta falta-lhe o coração.
    Abraços,
    Orlando.

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