Nota-se que a professora tem muito medo de ser chamada de "politicamente incorreta". No fim das contas, a pesquisadora afirma que a ideia da corrupção está disseminada no comportamento social do povo brasileiro. Predomina a ``Lei de Gérson", afinal "é preciso levar vantagem em tudo". E para levar vantagem, o "jeitinho" deve ser usado. E é esse o cotidiano no Brasil. Usa-se do tráfico da influência ou da esperteza para furar uma fila, para conseguir privilégios. O mérito e o conhecimento são renegados. Os graus de parentesco, os sobrenomes, têm mais força que o currículo exemplar. É assim no cotidiano social. É assim na política e na gestão pública. Da mesma forma que um sujeito se acha no direito de ocupar uns poucos metros quadrados de uma praça pública o outro, rico e poderoso, se sente no direito de receber propina. Afinal, se eles não fizerem, "outros vão fazer". Querem conhecer de perto um ato de corrupção cotidiano? Vão a uma escola privada, onde estudam os filhos mais abastados, após o fim da aula. Estacionamentos em fila dupla, em cima das calçadas, na contramão, buzinaços, desrespeito, jeitinhos, soberba. Uma torrente de delitos praticados em massa no lugar que seria de educação dos filhos.
Fábio Campos
O pior é que nossos governantes não usam de sua grande popularidade e influência para mudar esta hátido maléfico do meio do povo. Muito antes pelo contrário, usa e abusa da Lei de Gerson pois se sente diferente dos demais. Além de ter grande popularidade acredita que sua "biografia" o torna superior aos demais.
ResponderExcluirChega de culparmos apenas a elite pelas mazelas do país. Temos de colocar o dedo na ferida e assumir que somos nós (povo) os maiores responsaveis por tudo.
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