Boletim Carta Maior - 03/01/2010

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Boletim Carta Maior - 3 de Janeiro de 2010 Ir para o site
 

 
 
A longa despedida da ditadura militar no Brasil
 
O Brasil precisa se livrar da ditadura militar, mas não antes de dissecá-la e neutralizar-lhe as sementes. Os militares de hoje não podem ser obrigados a defender gente como o coronel Brilhante Ustra, o carniceiro do DOI-CODI de São Paulo, nem o capitão Wilson Machado, vítima mutilada pela própria bomba que pretendia explodir, em 1º de maio de 1981, durante um show de música no Riocentro, onde milhares de pessoas comemoravam o Dia do Trabalho. Um Exército que dá guarida e, pior, se orgulha de gente assim não precisa de mais armamento. Precisa de ar puro.
O artigo é de Leandro Fortes.

> LEIA MAIS | Política | 03/01/2010
 
"Queremos Uruguai cheio de engenheiros, filósofos e artistas"
O presidente eleito do Uruguai, José "Pepe" Mujica, reuniu-se com um grupo de intelectuais em dezembro de 2009 e fez alguns pedidos a eles: que contagiem todo o povo uruguaio com o olhar curioso sobre o mundo, que está no DNA do trabalho intelectual, e com o inconformismo. Mujica propõe também uma revolução na educação. "Escolas de tempo completo, faculdades no interior, ensino superior massificado. E, provavelmente, inglês desde o pré-escolar no ensino público. Porque o inglês não é idioma falado pelos ianques; é o idioma com o qual os chineses conversam com o mundo. Não podemos ficar de fora".
> LEIA MAIS | Internacional | 30/12/2009
 
O ano do Brasil – e do presidente Lula
Dificilmente poderia ter havido ano mais auspicioso para o Brasil. Isso esteve claro nos momentos finais da conferência de Copenhague. Obama chegou atrasado, perdeu o bonde da História e, esnobado pelo presidente chinês Wen Jiabao (que se fez representar por gente de escalão inferior em reuniões de que Obama participava) invadiu como um penetra a sala onde se reuniam Brasil, África do Sul, Índia e China, o BASIC. Foto e relato do New York Times retrataram o quadro insólito em Copenhague. Obama entrou sem ser convidado. “Vou sentar ao lado do meu amigo presidente Lula”, disse. O artigo é de Argemiro Ferreira.
> LEIA MAIS | Política | 29/12/2009
• Jornal Le Monde elege Lula como o Homem do Ano
• Beto Almeida: Lula, o mundo e a mídia
 
 
Quem tem medo do Lula?
Quem tem medo do filme “Lula, filho do Brasil”? Opinem o que acham do filme. Eu abro com a minha. - 01/01/2010

 
Colunistas
 
Luís Carlos Lopes
Falando do futuro (Pindorama, em 2345)
Lá pelo ano de 2345 saúda-se a memória dos que lutaram contra um poder senil, entre 2064 e 2080, e lamenta-se que poucos dos velhos responsáveis pela barbárie da época tenham sido efetivamente julgados pelos seus crimes contra a humanidade. - 03/01/2010
 
José Luís Fiori
O debate da política externa: a moral internacional e o poder
Ao receber o Nobel da Paz, Obama recorreu às idéias de São Agostinho e de Santo Tomás de Aquino sobre a legitimidade moral das "guerras justas". Ao fazer isso, retomou a tese medieval de que existiria uma única moral internacional, situada acima de todas as culturas e civilizações. - 31/12/2009
 
Flávio Aguiar
O pósanticontra muitoantespelocontrário-Lula
Uma das chaves da propaganda anti-Dilma é a de que o cavaleiro conservador que entrar na liça não será um “anti-Lula”, mas sim um “pós-Lula”. Olhando-se para esse comportamento da nossa direita na frente externa, vê-se logo que isso é um fraseado sem pé nem cabeça. - 29/12/2009
 
Gilson Caroni Filho
A direita e o suplício de Papai Noel
O título de “Homem do Ano em 2009", concedido a Lula pelo Le Monde, representou " o suplício de Papai Noel" para um jornalismo que se esmerou, com textos de contornos cada vez mais nítidos, em servir como porta-voz das forças mais reacionárias da sociedade brasileira. - 30/12/2009
 

 
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