O garoto assassino pode ficar uns tempos numa universidade do crime, esses reformatórios de araque, de onde logo sairá PhD em banditismo. Quando é que os governantes deste País vão se convencer de que é preciso mudar com urgência essa política e as leis que tratam do chamado menor infrator? Com esse Estatuto da Criança e do Adolescente o Brasil está se transformando no imenso paraíso jardim da infância do banditismo. Cada menor de hoje é uma espécie de 007 mirim, com licença para matar. Não pode nem ser chamado de bandido, é "menor infrator". Não comete crime, mas "ato infracional". E não pode ser preso, mas "apreendido". Uma palhaçada vernacular que não muda nem ajuda em nada.
As cidades brasileiras estão tomadas pelos menores que roubam e matam, muitas vezes a serviço de quadrilhas que os recrutam para que assumam os crimes pelos quais não podem ser condenados. Será que o governo, os legisladores, magistrados, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados e a Igreja, sempre tão vigilantes, não conseguem ver isso? Ou calam por mero comodismo?
O País está sendo dominado pela delinquência infanto-juvenil. E ninguém faz nada. Até quando vamos esperar que esse pessoal acorde e enfrente o problema sem demagogia e sem sentimentalismos? Não existe criança que aos sete anos já não saiba distinguir o certo do errado. Que País é este em que um jovem de 16 anos é considerado capaz e maduro para eleger o presidente da República, mas é tratado como incapaz quando assalta, mata, rouba, estupra?
Rangel Cavalcante
Estranho, muito estranho o Rangel. Não tenho nenhuma resposta, mas, que é uma redução é.
ResponderExcluirNão deveríamos obrigar o estado (nós mesmos, representados pelos "eleitos") cuidar da educação e do bem estar? Criminalizar, prender, é solução?
Falta um monte de dados na análise do dito; faltam todos os dados.
Para ele é: criança fez, pune; e só.
Falta reflexão, análise, compreensão do mundo, da vida; falta amor.
Fog
Olá!
ResponderExcluirEu vi as cenas e sabe qual foi o fato que mais me chamou a atenção? Os moleques saíram ALGEMADOS pelos policiais!
Vai "triscar" num "dimenor" aqui no Brasil pra ver o que acontece.
Aqui em Salvador, no mês passado, um aluno esfaqueou um professor dentro da escola. Tudo isso porque o professor não permitiu a entrada do aluno em sala de aula, pois estava bastante atrasado.
O que aconteceu com o "dimenor"? Nada. Foi encaminhado a uma "unidade de aconselhamento" ou algo parecido e pronto, ficou por isso mesmo.
Essa é uma geração de extremos. Se por um lado temos adolescentes absolutamente apáticos, por outro temos adolescentes muito agressivos. Evidente que isso não é a regra, claro, mas é um "traço" que percebo a cada ano que passa. O equilíbrio é cada vez mais difícil. Isso porque o equilíbrio vem de limites, de sucessos e fracassos. E como se lida com tudo isso.
O ECA, no papel, não é uma lei ruim; o grande problema é que é uma lei feita com o pensamento em um país ideal, e não no país real, no país que temos em nosso cotidiano. O próprio conceito de família foi modificado. Exige-se muito da escola e dos professores mas a sociedade em torno desses atores não muda, pelo contrário, há um crescente sentimento de "não é comigo". E isso estende-se inclusive a muitos "pais e mães".
Situação tá complicada...não tenho muita esperança de que venha a melhorar. Acho difícil.
Um abraço!
Faço o convite para uma leitura no último post de meu blog para entender como essa garotada que vai pra escola passa de ano mesmo sem saber ler e escrever direito.
Muito tem se falado que hoje a violência é maior devido as desigualdades sociais. É fato. Vivemos numa sociedade com grandes diferenças sociais. A grande massa da população não está alcançando um bom emprego uma sistema de saúde de qualidade, a educação fracassada dentre outros que fazem parte das necessidades básicas de um cidadão. Esses fatores aumentam a distância entre as classes sociais.Posso então dizer aqui, que aqueles que não têm acesso as necessidades básicas são mais agressivos? Será? e os ricos? Nesse outro lado também existe a violência e como explicar tal fenômeno?
ResponderExcluirVejo então, que estamos é vivendo uma crise de valores, de significados que acabam levando as pessoas um enorme vazio, a dor e ao sofrimento que em nada constrói, as pessoas estão vivendo um ciclo vicioso e não estão vendo a saída e acabam se depreciando como seres humanos e se destruindo.Portanto, concluo que o ser humano perdeu sua capacidade de sentir e perceber o lado bom das coisas. Existe um vazio tão grande, uma solidão destruidora, uma falta de sentido de viver, falta de afetividade, compreensão, aceitação de si mesmo e do outro.Falta de amor pela vida.Por isso de tantos crimes...´
Lúcia