Consenso nacional

Quando colocamos aqui a enquete perguntando quais as três prioridades para o próximo governo, observei que para vocês, leitores deste blog, a educação é o principal, o ponto-chave. Vejam, para os principais executivos do nosso país, também. Questionados ontem, durante a premiação Anuário Valor 1000, promovida pelo jornal Valor Econômico, a maior parte deles elencaram educação, saúde e infraestrutura como fundamentais para o salto de desenvolvimento do Brasil nos próximos anos.

Walter Schalka (Votorantim Cimentos), por exemplo, considerou que a ênfase do futuro governo a partir de 2011 deve ser no "crescimento contínuo e robusto do PIB, com geração direta de emprego e renda e alicerçado em investimentos necessários em educação, saúde, transporte, segurança e inclusão social". Já Hudson Calefe (Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar) além da educação e infraestrutura, apontou a segurança pública também como prioridade.

Além da educação, da saúde e da infraestrutura, Fausto Costa (Chocolates Garoto) destacou a política fiscal e a reforma política para atrairmos investimentos de longo prazo. Aliás, reforma política, está na lista de Gilberto Colombo (Usina Colombo) que também aponta como fundamental a autonomia do Banco Central (BC), além dos projetos sociais, a solução para questões da previdência, a educação, a reforma agrária, as telecomunicações, a política fiscal, a saúde, os transportes e a energia.

Empresariado, por unanimidade, defende Educação
A educação também é fundamental para Vanderlei Micheletto (Mili) e Ricardo Accioly Calderari (Coamo Agroindustrial Cooperativa). Já Francisco Schmitt (Grendene) declarou ser fundamental mantermos "um ambiente propício ao desenvolvimento das pessoas, baixa tributação, segurança e respeito às leis e instituições, além de assegurar uma condição razoável de infraestrutura, o que inclui o funcionamento adequado da Justiça, respeito à propriedade, responsabilidade fiscal e moeda confiável."

Um ambiente que atraia capital produtivo estrangeiro também foi levantado por Henrique Morais (Belgo Bekaert Nordeste) que destacou a estabilidade econômica e as perspectivas de crescimento da nossa economia. O quesito prioridade à infraestrutura, transportes e energia foi destacado por Aldo Lorenzetti (Lorenzetti) e Marcelo Epstejn (UOL).

Para ambos, a educação é prioritária. Epstejn também inclui a saúde na sua lista, no mesmo caminho de Valentino Rizzioli (Grupo Fiat e CNH) para quem "sem investimento contínuo nessas duas áreas (saúde e educação) não se faz nada, não há futuro". Como vocês podem ver, é consenso nacional, a educação é hoje a grande prioridade a ser desenvolvida no país.

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