No discurso afirmou: "Eu sei que agora é minha vez. Vou honrar. No dia 31 de dezembro ele [Lula] vai estar saindo de lá, lá do Planalto..."
"...E eu vou estar, se Deus quiser, e se vocês quiserem, subindo [a rampa do Palácio do Planalto]".
Declarou que sua formação inclui o infortúnio: "Tenho orgulho, foram derrotas de luta correta. Perdendo, ganhamos capacidade para resistir".
Falou sobre os feitos do governo Lula. Por exemplo: "Tiramos 28 milhões de pessoas da pobreza. Então, é visível a possibilidade de erradicar a miséria".
Ao projetar o futuro, a candidata afirmou: "Não queremos ser os EUA do Sul, onde uma parte dos negros está na cadeia e os brancos pobres moram em trailers".
Reuniram-se ao redor de Dilma, num teatro no bairro do Leblon, cerca de 3 mil pessoas.
As presenças mais festejadas foram as do compositor Chico Buarque e do arquiteto Oscar Niemeyer.
Ouviram-se discursos apinhados de críticas ao "elitismo" tucano. Fez-se também a defesa da da pluralidade religiosa e do meio-ambiente.
A certa altura, foi ao microfone, sob aplausos, Chico Buarque. Associou o apoio a Dilma ao êxito da gestão Lula.
"Vim reiterar meu apoio a essa mulher de fibra, que vai herdar o sucesso da justiça social, uma marca do Lula".
Disse que, sob Lula, o Brasil passou a ser visto por outros países como uma nação "igual".
Um país comandado por um governo que "não fala fino" com Washington nem "fala grosso" com Bolívia e Paraguai.
Permitiu-se brincar com o bordão de Lula: "Por isso [o Brasil] é respeitado e querido mundo afora, como nunca antes na história deste país".
Gravadas por cinegrafistas da campanha, as imagens da pajelança carioca serão levadas à propaganda televisiva de Dilma.
por Josias de Souza
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