Com a instalação, hoje da equipe de transição do governo da presidente eleita Dilma Rousseff, intensificam-se também no Legislativo os preparativos da posse presidencial. Apesar de o presidente do Senado, José Sarney, e Dilma Rousseff ainda não terem fixado o horário dessa cerimônia, que acontecerá no dia 1º de janeiro, a expectativa é de que o evento, como em anos anteriores, ocorra à tarde. Isso para permitir que os governadores eleitos tomem posse antes de se deslocarem para assistir à cerimônia em Brasília.
No momento em que a equipe de transição do novo governo se instalava em Brasília para iniciar seus trabalhos, a coordenadora dos preparativos da posse presidencial no Legislativo, a secretária-geral da Mesa do Senado Claudia Lyra, reunia-se com os vários setores do Parlamento incumbidos de organizar essa cerimônia. O encontro foi na Biblioteca Luiz Viana Filho, do Senado.
Esses setores iniciaram as atividades de preparação do evento antes mesmo de realizadas as eleições. Funcionários da Gráfica do Senado, da Secretaria de Relações Públicas e da Polícia do Senado se mobilizam desde junho para organizar a cerimônia, que deve reunir em torno de 1.200 pessoas para saudar a mulher que vai governar o Brasil pelos próximos quatro anos.
Como ocorreu em posses anteriores, a cerimônia está prevista para durar aproximadamente duas horas e deve atrair inúmeras pessoas à Esplanada dos Ministérios, mesmo com as chuvas próprias dessa época do ano na capital. Dilma Rousseff e o vice-presidente eleito, Michel Temer, vão partir da Catedral de Brasília em direção ao Congresso, em carro aberto. Em razão do risco de chuva, há um plano alternativo para o trajeto em carro fechado.
No Congresso, os eleitos serão recebidos pelos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. No plenário da Câmara, a nova presidente será saudada por Sarney e, em seguida, o primeiro-secretário da Mesa do Congresso fará a leitura do termo de posse. A presidente e seu vice assinarão o livro e Sarney os declarará empossados. Eles assumirão oficialmente seus cargos, devendo então Dilma Rousseff fazer seu primeiro pronunciamento à nação.
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