Em 30 de agosto passado, no 7o Fórum de Economia da FGV-SP, o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentou as linhas gerais do que poderá ser a política cambial no governo Dilma Rousseff.
O trabalho "Duas Não Linearidades e Uma Assimetria: Taxa de Câmbio, Crescimento e Inflação no Brasil" visou reposicionar a equipe da Fazenda em um novo governo Dilma – no qual o Banco Central deixaria de ter a preponderância que gozou no governo Lula.
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O trabalho começa por reconhecer a eficiência do regime de metas inflacionárias adotado pelo BC, "desde que complementado pela manutenção de um alto estoque de reservas internacionais".
Depois, a constatação de que a apreciação cambial [o real mais forte] provoca um impacto temporário positivo sobre a demanda. Sem economês: permite às famílias consumirem mais. Mas e o impacto permanente?
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