Wikileaks foi retirado do ar por 5h, pressão da Casa Branca...
Descoberto pelo mundo há algumas semanas e celebrizado por divulgar documentos secretos dos Estados Unidos, principalmente da diplomacia norte-americana mas, óbvio, envolvendo relações com governos de todo o mundo - Brasil inclusive - o site Wikileaks foi clara e violentamente censurado pelo governo norte-americano.
Na tarde dessa 4ª feira, numa evidente demonstração de que surtiram efeito as pressões desencadeadas pela Casa Branca sobre o provedor Amazon.com, o site ficou fora do ar por 5 horas. Quando voltou, no fim da tarde, o Wikileaks tinha outro provedor. A mídia brasileira registra o fato, só que bem ao seu estilo.
Continua a dar hoje muito mais importância aos documentos secretos revelados pelo Wikileaks, do que a arbitrária censura à internet desfechada pelo governo de Washington. Aliás, sobre a censura mesmo, ninguém se estende e a maioria dos veículos nem sequer usa a palavra.
Nem o Estadão protestou...
Nem mesmo o Estadão que posa de paladino da liberdade de imprensa e de expressão protesta. Justo o jornal que há um ano e meio diz-se censurado e traz uma nota diária registrando há quantos dias está sob censura. Nem censura é, já que a liberdade de imprensa é garantida na Constituição brasileira e a censura não poderia ser imposta no Brasil.
O jornalão da família Mesquita está proibido é de divulgar informações constantes de um processo contra o empresário Fernando Sarney, do Maranhão, que corre sob segredo de Justiça. O jornal sabe disso, sabe que está obrigado a cumprir uma decisão judicial que nada tem a ver com censura, mas insiste em posar de censurado.
Já a censura à internet resultante de pressão dos Estados Unidos, esta sim, constitui um precedente gravíssimo. Mas os jornalões a ignoram preferindo dar ares de sensacionalismo a telegramas da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.
EUA estão defendendo o seu
Não defendo a divulgação de documentos secretos, principalmente quando afetem a segurança das nações. Mas, cabe a cada país, principalmente agora aos EUA, reforçar seus esquemas de vigilância sobre papéis reservados. Para isto eles têm uma supermáquina administrativa. Cabe-lhes, portanto, fazê-la funcionar com eficiência e não deixar vazar o que comprometer sua segurança.
Sobre os telegramas divulgados hoje, da Embaixada americana em Brasília, no que dizem respeito ao Brasil não vejo nenhum problema. Eles estão defendendo o seu, o interesse nacional norte-americano, o de suas empresas.
Os telegramas mostram diplomatas e funcionários de Washington em Brasíia recomendando expressamente ao seu país que empresas norte-americanas vendam esquemas de segurança para a realização aqui da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Isso faz parte - ou deve fazer - da missão diplomática de todas embaixadas e de todos países. Nós é que devemos fazer o mesmo e não criticar, nesse caso específico.
Na tarde dessa 4ª feira, numa evidente demonstração de que surtiram efeito as pressões desencadeadas pela Casa Branca sobre o provedor Amazon.com, o site ficou fora do ar por 5 horas. Quando voltou, no fim da tarde, o Wikileaks tinha outro provedor. A mídia brasileira registra o fato, só que bem ao seu estilo.
Continua a dar hoje muito mais importância aos documentos secretos revelados pelo Wikileaks, do que a arbitrária censura à internet desfechada pelo governo de Washington. Aliás, sobre a censura mesmo, ninguém se estende e a maioria dos veículos nem sequer usa a palavra.
Nem o Estadão protestou...
Nem mesmo o Estadão que posa de paladino da liberdade de imprensa e de expressão protesta. Justo o jornal que há um ano e meio diz-se censurado e traz uma nota diária registrando há quantos dias está sob censura. Nem censura é, já que a liberdade de imprensa é garantida na Constituição brasileira e a censura não poderia ser imposta no Brasil.
O jornalão da família Mesquita está proibido é de divulgar informações constantes de um processo contra o empresário Fernando Sarney, do Maranhão, que corre sob segredo de Justiça. O jornal sabe disso, sabe que está obrigado a cumprir uma decisão judicial que nada tem a ver com censura, mas insiste em posar de censurado.
Já a censura à internet resultante de pressão dos Estados Unidos, esta sim, constitui um precedente gravíssimo. Mas os jornalões a ignoram preferindo dar ares de sensacionalismo a telegramas da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.
EUA estão defendendo o seu
Não defendo a divulgação de documentos secretos, principalmente quando afetem a segurança das nações. Mas, cabe a cada país, principalmente agora aos EUA, reforçar seus esquemas de vigilância sobre papéis reservados. Para isto eles têm uma supermáquina administrativa. Cabe-lhes, portanto, fazê-la funcionar com eficiência e não deixar vazar o que comprometer sua segurança.
Sobre os telegramas divulgados hoje, da Embaixada americana em Brasília, no que dizem respeito ao Brasil não vejo nenhum problema. Eles estão defendendo o seu, o interesse nacional norte-americano, o de suas empresas.
Os telegramas mostram diplomatas e funcionários de Washington em Brasíia recomendando expressamente ao seu país que empresas norte-americanas vendam esquemas de segurança para a realização aqui da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Isso faz parte - ou deve fazer - da missão diplomática de todas embaixadas e de todos países. Nós é que devemos fazer o mesmo e não criticar, nesse caso específico.
P4R4 4J6D4R B4ST4 CL1K4R N0 AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R
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