A palavra de José Serra não vale nada

Como nuvem, ou assombração, ou portador da triste memória para a oposição da surra que ela levou nas urnas em outubro pp., seu candidato derrotado a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) aparece e desaparece continuamente. Agora apareceu para um grupo de sindicalistas em um hotel da Zona Sul paulistana, aos quais anunciou não ser candidato a prefeito da capital, de novo, em 2012.

Como ele age e faz sempre o  contrário do que diz - e do que escreve, assina e registra em cartório - então ele é candidato à sucessão de seu aliado prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM-PSDB). Interessante a postura de José Serra que não muda seu comportamento autoritário nunca: não dá satisfações a ninguém, nem aos do partido dele. Parece que nem tem companheiros, já que faz política sem eles.

Desde a derrota, a todos ele se impõe dizendo que continua na política porque "gosta muito", mas nem diz como nem o que vai fazer. apenas dá ordens, diretrizes.Fala o que quer, não ajuda nem orienta, não tem programa, nem metas, nem rumo, norteia-se apenas pela disputa de cargos. Só empolga seu velho aliado, o Estadão, que lhe dá manchete de capa e meia página ao que ele fala.

Mas, palavra de José Serra não vale nada. Na campanha para prefeito da Capital em 2004 ele fez uma promessa, assinou e registrou em cartório, de que cumpriria o mandato até o fim (2008). Um ano e quatro meses depois, em abril de 2006 largou o posto nas mãos do vice,  Kassab e saiu candidato a governador.

Agora, vejo que ele declarou, também, que será um dos pensadores do PSDB. Depois da campanha eleitoral que ele fez para o Planalto, só pode ser piada. Só se for ser teólogo do PSDB, o tucano no partido que vai pensar sobre a vida depois da morte...
Zé Dirceu

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