Os nomes inicialmente indicados pelo PSB para as pastas são os de Fernando Bezerra, atual secretário de Desenvolvimento Econômico do governo de Eduardo Campos, em Pernambuco, e Márcio França, deputado por São Paulo. França, porém, não é um político de consenso dentro da equipe de transição.
A predileção de Dilma por Ciro ficou clara com a participação de seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes, na reunião de ontem na Granja do Torto. Cid ganhou a incumbência de comunicar o resultado da reunião ao irmão, que está em viagem no exterior, para depois reportar ao partido qual sua posição.
Ciro tem a preferência da equipe de transição por ter descartado candidatura própria à Presidência neste ano e declarado apoio a Dilma Rousseff. Depois do primeiro turno, ele foi convidado a fazer parte do núcleo da campanha.
A Ciro agora cabe decidir se aceita retornar à pasta da Integração Nacional, que já ocupou no governo Lula. Inicialmente, a aliados ele disse que recusaria a oferta, considerando-a "figurinha repetida". Mas, agora, restaram poucas posições de ponta no governo. Se declinar, Ciro ainda tem a opção de ocupar a presidência do Banco do Nordeste (BNB) uma espécie de BNDES da região.
O PSB ganhou peso na composição do governo Dilma por ter seis governadores eleitos neste ano. Com isso, aumenta a pressão sobre mais cargos na administração federal. Uma decisão final sobre os nomes do PSB no governo Dilma será tomada até quarta-feira, prazo que Ciro assumiu para se manifestar sobre o convite.
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