Conforme divulgaram a FIESP e o IBGE, são evidentemente sinais claros de que estamos no caminho certo e não devemos mudar de rumo.
Mesmo as questões do câmbio apreciado e da concorrência externa com nossa indústria, que angustiam e preocupam nosso governo, autoridades econômicas e empresários, devem ser enfrentadas com medidas de redução de nosso Custo Brasil e aumento de nossa produtividade.
Mas, só chegaremos a isso, repito, com investimento massivos em educação e inovação, na infra-estrutura e em tecnologia, e com a integração su-lamericana. Além, evidentemente, se prosseguirmos com as medidas para defender nossa economia e evitar a valorização artificial do real.
Óbvio, dar prosseguimento às medidas acertadas e não as que levam à alta dos juros, a elevação da taxa Selic à 12,25% até o final do ano, como querem mercado, rentistas e especuladores em geral.
Os bons dados da FIESP e do IBGE
A atividade na indústria paulista, carro chefe da nacional, superou no fim de 2010 os níveis pré-crise registrados em setembro de 2008, mês que marcou o agravamento da turbulência econômica. Dados divulgados pela FIESP mostram que o patamar foi superado em novembro passado.
No total, a atividade da indústria paulista, de acordo com o INA (Indicador de Nível de Atividade), o índice de acompanhamento da FIESP, cresceu 9,9% em 2010 na comparação com o ano anterior. É o maior aumento registrado na atividade industrial de São Paulo desde 2004 (13,2%). A entidade prevê crescimento de nossa economia entre 4% e 4,5% neste ano.
O IBGE, por sua vez, divulgou que o rendimento médio do trabalhador atingiu em 2010 o seu maior patamar dos últimos sete anos - chegou a R$ 1.490,61 - o que representa um ganho de 3,8% em relação a 2009 e de 19% desde 2003. A massa de rendimento real dos trabalhadores ocupados atingiu R$ 34,5 bi em dezembro/2010, quase 10% acima do registrado no mesmo mês do ano anterior.
Um dos principais destaques do mercado de trabalho em 2010, de acordo com o IBGE, foi o crescimento da formalização (emprego com carteira assinada). De 2009 para 2010, o total de trabalhadores formais subiu 7,2%. A expansão acumulada entre 2003, início do governo Lula, e 2010, totaliza 38,7%.
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