Falar em desindustrialização no Brasil, como faz FHC (nota), com a indústria crescendo, criando 2,5 milhões de empregos/ano desde 2003, incorporando tecnologia e considerar que a China tem estratégia para o futuro e nós não é desconhecer o que se passa em nossa economia. Nossa indústria, inclusive, está aproveitando o câmbio favorável e importanto máquinas e equipamentos.
Claro que ao falar e escrever isso, não estou - nem devemos - subestimando a questão cambial e comercial e as relações com a China. Mas, se o ex-presidente FHC ler os jornais dos últimos dias verá que a presidenta Dilma Rousseff já orientou uma mudança radical na nossa política com relação a China.
Indico, entre tantos, o Estadão desse domingo que noticiava e trazia editorial a respeito: a presidenta Dilma encomendou à sua equipe uma estratégia para impulsionar a diplomacia sino-brasileira e, nesse sentido, quer um um plano que reflita e englobe posições do governo como um todo e não apenas do Itamaraty.
A presidenta quer ampliar ao máximo, e mais do que qualquer antecessor, as parcerias com a China. E ao mesmo tempo já autorizou seu ministério a endurecer no front comercial e, quando possível, selecionar investimentos que venham de lá.
Conforme registraram os jornais, seu plano prevê, dentre outros itens, uma radiografia sobre produtos sensíveis [estamos atentos à prática de dumping], um comitê para tratar dos problemas nas relações sino-brasileiras e um reforço da embaixada em Pequim.
Zé Dirceu
Briguilino
Briguilino
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