Concordo plenamente com o teor deste texto abaixo. Apenas acrescento um conselho: Que Dilma convide Ciro para ser o ministro das pequenas e médias empresas. Além da competência que o ministério ganharia, o titular seria um contraponto a ganância fisiologica de certa parte da base aliada.
Dilma e o rei
O generalíssimo Franco, ditador da Espanha, agonizava. Um garoto perguntou ao pai se o dia da morte do caudilho seria feriado. Resposta afirmativa. E o dia do enterro, também será feriado? De novo o sim do pai. E a coroação do rei, será feriado. Outro sim. Mais uma pergunta: e o dia da deposição do rei, também será feriado. Diante de mais um sim, o menino exultou: "oba, que semana boa de feriado nós vamos ter!". E nem foi assim. Esse último feriado não existiu.
O jovem Juan Carlos foi coroado rei dos espanhóis, cuja maioria o chamava de "Juan Carlos, o breve", pois não acreditavam que ele durasse no poder. Pois Juan Carlos I está lá há 35 anos, festejado como um dos maiores estadistas dos tempos modernos. Consagrou-se de pronto pela conciliação e firmou sua liderança ao promover de imediato a grande reforma política da Espanha. Não sem antes livrar-se da sombra e da influência do criador. Mas o que ele tem a ver com Dilma Rousseff?
É que tem muita gente torcendo para que ela fracasse no governo e que não consiga vencer, como venceu a doença, a sanha de poder e a ganância dos companheiros que formam a sua chamada base aliada. O que esse pessoal tem de ternos de posse guardados nos armários não está no gibi. E se Dilma não saciar a fome canina de poder dessa turma, como fez habilmente o seu criador, poderá ter o mesmo destino de Jânio e Collor.
Temos que torcer para que Dilma, mesmo sem experiência no trato com as raposas que dominam o País desde meados do século passado - qualquer que tenha sido o governo - consiga dar aos brasileiros um governo honesto, competente e realizador. E para isso ela precisa do melhor escudo que existe numa democracia: o apoio dos cidadãos.
Nenhum brasileiro de bom senso vai querer o mal para a presidente, pois ele seria o mal para o País. O que se deseja é que ela não seja Dilma a breve, mas até que conquiste mais um mandato em 2014. E só há uma maneira de fazer isso: mostrar logo no início a que veio, propondo ao Congresso as reformas institucionais de que o País precisa, impondo o império da lei e provando que está disposta a abolir dos nossos costumes políticos o oportunismo, o chaveco, a malandragem e a roubalheira.
Com a coragem de denunciar ao povo aqueles que querem manter as coisas como estão. Pode ficar certa de que os caras-pintadas voltarão às ruas, mas desta feita não para derrubar, mas para garantir o mandato de sua presidente.
Dilma e o rei
O generalíssimo Franco, ditador da Espanha, agonizava. Um garoto perguntou ao pai se o dia da morte do caudilho seria feriado. Resposta afirmativa. E o dia do enterro, também será feriado? De novo o sim do pai. E a coroação do rei, será feriado. Outro sim. Mais uma pergunta: e o dia da deposição do rei, também será feriado. Diante de mais um sim, o menino exultou: "oba, que semana boa de feriado nós vamos ter!". E nem foi assim. Esse último feriado não existiu.
O jovem Juan Carlos foi coroado rei dos espanhóis, cuja maioria o chamava de "Juan Carlos, o breve", pois não acreditavam que ele durasse no poder. Pois Juan Carlos I está lá há 35 anos, festejado como um dos maiores estadistas dos tempos modernos. Consagrou-se de pronto pela conciliação e firmou sua liderança ao promover de imediato a grande reforma política da Espanha. Não sem antes livrar-se da sombra e da influência do criador. Mas o que ele tem a ver com Dilma Rousseff?
É que tem muita gente torcendo para que ela fracasse no governo e que não consiga vencer, como venceu a doença, a sanha de poder e a ganância dos companheiros que formam a sua chamada base aliada. O que esse pessoal tem de ternos de posse guardados nos armários não está no gibi. E se Dilma não saciar a fome canina de poder dessa turma, como fez habilmente o seu criador, poderá ter o mesmo destino de Jânio e Collor.
Temos que torcer para que Dilma, mesmo sem experiência no trato com as raposas que dominam o País desde meados do século passado - qualquer que tenha sido o governo - consiga dar aos brasileiros um governo honesto, competente e realizador. E para isso ela precisa do melhor escudo que existe numa democracia: o apoio dos cidadãos.
Nenhum brasileiro de bom senso vai querer o mal para a presidente, pois ele seria o mal para o País. O que se deseja é que ela não seja Dilma a breve, mas até que conquiste mais um mandato em 2014. E só há uma maneira de fazer isso: mostrar logo no início a que veio, propondo ao Congresso as reformas institucionais de que o País precisa, impondo o império da lei e provando que está disposta a abolir dos nossos costumes políticos o oportunismo, o chaveco, a malandragem e a roubalheira.
Com a coragem de denunciar ao povo aqueles que querem manter as coisas como estão. Pode ficar certa de que os caras-pintadas voltarão às ruas, mas desta feita não para derrubar, mas para garantir o mandato de sua presidente.
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