O tucano FHC [ a Ofélia da política brasileira] fechou seu governo deixando a Petrobrás em 27º lugar no PFC Energy 50 (de 1999), ranking das maiores empresas de energia do mundo em valor de mercado.
Lula encerrou seu segundo mandato, em dezembro de 2010, com a estatal ocupando a 3º colocação no mesmo ranking, atrás apenas da Shell e da Petrochina. Com US$ 228,9 bilhões em valor de mercado, a Petrobrás posiciona-se agora à frente da ExxonMobil e da Chevron -a quem Serra, em plena campanha presidencial de 2010, prometera reverter a regulação soberana das reservas do pré-sal. 'Vocês vão e depois voltam', garantiu o candidato da derrota conservadora a emissários da petroleira internacional,conforme revelações do Wikileaks.
Em 2010 a Petrobrás também bateu o recorde de produção de petróleo e gás, com a média equivalente a 2,583 milhões de barris/dia. Analistas especializados observam que as descobertas e o crescimento da produção em países da periferia do capitalismo mudaram a geopolítica do petróleo no século XXI. Quase em simultâneo, falando de Genebra, onde guarda repouso após as derrotas eleitorais no Brasil, FHC assegurou que 'o governo Dilma está sem estratégia'. Sua referência, naturalmente, é a exemplar condução estratégica do país no ciclo tucano de privatizações e alinhamentos carnais.
Ao apresentar o relatório preliminar da inspeção realizada na região serrana do Rio, o presidente do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), Agostinho Guerreiro, disse que 80% das mortes em decorrência das chuvas seriam evitadas, caso a legislação ambiental do país fosse respeitada pelas prefeituras das cidades afetadas. "Técnicos apuraram que o desmatamento fez a velocidade da cabeça-d'água atingir em alguns trechos mais de 100 km/h", afirmou. Fonte: Estadão
ResponderExcluirElegemos nossos governantes para que os mesmos cuidem dos interesses do povo e tomem as ações necessárias para garantir segurança, dignidade e justiça social à população.
Mas não é isto que acontece. Antes mesmo de tomarem posse já começam as discussões sobre a divisão de cargos. Novas secretarias e novos ministérios são criados para alojar os aliados da campanha eleitoral.
O que leva uma pessoa a pleitear com tanto ardor uma posição no governo ou na diretoria de uma estatal?
Pelo que sabemos do salário nominal de um ministro, este poderia ser mais bem remunerado em uma empresa privada, isto é se realmente fosse competente.
Mas é a ganância, a fome de poder, que levam a esta disputa por cargos. É a possibilidade da utilização do cargo em benefício próprio.
Para isto, como temos visto na história recente de nosso país, as leis e a Constituição são impunemente desrespeitadas. Tudo em nome do poder e do benefício próprio. Para que no fim do mandato além de ter amealhado uma invejável fortuna possam continuar usufruindo das benesses do poder, férias em instalações do governo, pensões exorbitantes por uns poucos dias de mandato, viagens com passaporte diplomático, possibilidade de ser eleito para outros cargos.
Com isto não importa que a população esteja morando em situação de risco. Faz-se um programa habitacional para inglês ver, uma propaganda intensiva nos meios de comunicação paga com o dinheiro do povo e tudo bem.
Quando vêm as tragédias ninguém sabe de nada. A culpa é da herança maldita dos governos anteriores.
Nunca na história deste país tantos morreram devido a irresponsabilidade de tão poucos.