A decisão está tomada: o contingenciamento que o governo propôs parte da previsão de que o PIB crescerá mais que 4% este ano com um substantivo aumento da arrecadação correspondente. Além disso, R$ 12,5 bi de despesas do Orçamento Geral da União de 2011 foram incluídos pelo Congresso Nacional e não serão realizados.
Assim, quase 2/3 dos R$ 50 bi de cortes estão garantidos sem necessidade - repito - de cortar programas sociais ou investimentos. Além disso, o governo não permitirá novos gastos e evitará aumento das despesas em geral.
Muitas destas, necessárias, foram adotadas junto com as medidas anticíclicas para evitar que o país, na superação da crise econômico-financeira global seguisse a trilha dos Estados Unidos e da Europa (com dívida e déficit públicos gigantescos e pífia retomada do crescimento), o que foi conseguido.
Mercado, rentistas e especuladores não dão trégua
Mais do que isso, conseguiu sem aumento da dívida pública ou externa e sem déficit público. Pelo contrário, com superávit, sem inflação, sem emissão de moeda e sem crise bancária. Melhor, ainda, com suas medidas e formas de superar a crise o governo retomou o crescimento da economia e do emprego - 2,5 milhões só em 2010 - um êxito sem precedentes.
A despeito desse quadro real, a mídia continua a jogar no desastre. Vem com histórias do tipo que a aposta da presidenta Dilma Rousseff para o êxito do ajuste depende de um salto "improvável" de arrecadação e que a confirmação da meta fiscal deste ano está condicionada a este aumento de receita, estimado em uma "projeção otimista".
Sem contar, claro, manchetes como esta da Folha de S.Paulo hoje: "Mercado espera alta de juros mesmo após corte". Quer dizer, mercado, rentistas e especuladores todos paladinos de cortes maiores e até em investimentos não se conformam. Não desistem e não dão sequer uma trégua.
Decisão de governo
Não haverá corte nos investimentos nem no PAC
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