A impossível reconstrução do PSDB
É curioso o Estadão. Numa matéria atribui a um genérico "brigas" o fator que atrapalha a oposição para traçar uma estratégia para 2014. "Brigas", no caso, é a tentativa de renovação do partido, de livra-lo da herança amarga de José Serra, não os dossiês de Serra contra adversários – como parece ter sido as matérias desengavetadas sobre o cunhado de Geraldo Alckmin.
Na página de opinião, FHC mostra como (não) se fazer oposição.
É um amontoado de críticas pontuais, bordões denotando uma ampla incapacidade de enxergar além do dia seguinte. O pensamento de FHC é binário. Mais ou menos o seguinte:
O papel da oposição é bater sempre. Aqui vai um cardápio de temas para quem quiser bater. E ponto.
Não há ideias estruturantes, conceitos mobilizadores, visões sistêmica do país para os próximos dez ou quinze anos para, a partir daí, definir uma estratégia de (re)construção partidária.
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